Tarcísio de Freitas: “Estaremos aqui para olhar o interesse do Estado de São Paulo e fazer o contraponto, quando ele for necessário.” — Foto: Vinicius Freitas/Divulgação
Tarcísio de Freitas: “Estaremos aqui para olhar o interesse do Estado de São Paulo e fazer o contraponto, quando ele for necessário.” — Foto: Vinicius Freitas/Divulgação

Valor Econômico – O novo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que quer manter uma relação de parceria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Vamos ter uma relação de parceria com o governo federal. Para que o Brasil vá bem, São Paulo tem de caminhar bem”, disse. “Acredito em uma relação profissional e muito republicana para que a gente observe pautas em comum.

”Em entrevista coletiva, Tarcísio disse que acredita em um “diálogo republicano” com Lula e afirmou que os contatos que teve até agora com a equipe do novo presidente foram “excelentes”. “Estamos falando de um Estado que abriga 22% da população brasileira, e as políticas públicas do governo federal tem que nos atender também”, disse. “Estaremos aqui para olhar o interesse do Estado de São Paulo e fazer o contraponto, sim, quando ele for necessário.”

Iniciar desestatizações

Segundo o governador, a agenda de privatizações deve estar dentre as primeiras medidas que tomará à frente do Estado. “Vamos iniciar estudos para desestatizações, começando por Empresa Metropolitana de Águas e Energia e depois Sabesp”, afirmou. “O leilão do Rodoanel deve ocorrer em março.”

Tarcísio disse ainda que um dos objetivos de seu governo é ter disciplina fiscal. “Vamos fazer um esforço para resolver demandas do Estado e honrar compromissos de campanha”, disse. “Vamos manter rigidez fiscal do Estado.”O novo governador afirmou ainda que buscará resolver “problemas que chamam a nossa atenção”, como “quem está em situação de rua, déficit de professores, redução de filas para cirurgias eletivas e exames”.

Indagado sobre retomada de obras do metrô com recursos federais, Tarcísio disse que as atuais linhas em construção não contam com verbas da União, mas com financiamento de bancos. “A relação privada de busca dessa fonte de financiamento [vai ser mantida]”, concluiu.