Por Fernando Abelha
A Fundação REFER publica em seu site, edital para seleção de diretor Administrativo Financeiro. Para tal reformulou o Estatuto Social e assim abriu brecha para selecionar no mercado de trabalho aquele que administrará os recursos financeiros da Fundação, estimado hoje em mais de 7 bilhões de reais projetados, atuarialmente, para garantir por mais de 30 anos as aposentadorias suplementadas dos participantes.
Causa estranheza a decisão praticada pelo Conselho Deliberativo – CODEL que, embora tenha entre os ferroviários participantes em seus planos de benefícios, quem possui a condição de Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado – AETQ abriu recrutamento no mercado. Podemos citar os economistas Carlos Alberto Pinto que já exercera, brilhantemente, por duas ocasiões a gerência Administrativa Financeira da Fundação, além do atual diretor – presidente Ronaldo Magalhães, tecnicamente qualificados e detentores da certificação CPA – 20, e de outras exigidas.
Ronaldo Magalhães, ex-diretor Financeiro da RFFSA, embora esteja habilitado para exercer, de imediato, a diretoria Financeira o que sempre pretendeu, foi presenteado com a Diretoria Presidência. Ação estranha é entendida pelo fato do CODEL ter conhecimento da existência de ferroviários habilitados e, mesmo assim, reformula o Estatuto Social, para proceder recrutamento externo o que, obviamente, deixam dúvidas e preocupações na categoria. Causa-nos, também, perplexidade, a omissão das entidades de classe, como tudo indica, permanecem indiferentes, excetuando-se as Associações Mútua e dos Engenheiros da EFL. É importante lembrar que são cerca de 27 mil ferroviários e metroviários, entre ativos, aposentados e pensionistas que contribuíram, mensalmente, por longos anos, retirando de seus salários, recursos para formar suas reservas matemáticas para que, assim, no futuro, pudessem garantir a sua aposentadoria suplementada.

Fonte: Site da REFER