
Comentário por Fernando Abelha
Enquanto as ferrovias concedidas se preocupam, apenas, com as cargas unitárias do seu interesse e abandonam a carga geral, os caminhões ocupam espaço e hoje dominam o segmento do transporte, colocando em risco o abastecimento das cidades, através da chantagem de greves, como já aconteceu,
Eis o que analisa o jorfnal Valor Econômico:
Valor Econômico – Aumentos de custos do transporte rodoviário no país têm botado lenha na insatisfação de caminhoneiros, que volta e meia ameaçam com paralisações. Mas os custos altos têm produzido outro reflexo bem mais perceptível: uma pressão contínua sobre os preços pagos pelos consumidores por produtos que dependem diretamente da logística das estradas.
Levantamento da plataforma Fretebras mostra que nem de longe a alta de 37,25% do diesel S500 em agosto ante o mesmo mês do ano passado chegou aos fretes rodoviários – que, na comparação, subiram pouco mais de 7% no caso das cargas gerais e 1,56% para o transporte de itens do agronegócio -, o que mantém viva a pressão por reajustes e alimenta as ameaças de uma nova greve de caminhoneiros…