Por Fernando Abelha
Informações dão conta de que o processo de perdas salariais ferroviários teve, na tarde do dia 02, movimentações retornando à Secretaria Executiva do Ministério da Infraestrutura. Este trabalho vem sendo desenvolvido pela chamada Comissão Paritária Especial, que tem em Adauto Alves, presidente da Associação Mútua. atuante presença, entre outras, através de contatos mantidos em Belo Horizonte, com a filha do médico ferroviário WALTER BRAGA NETO, falecido, recentemente, aos 102 anos de idade, deixando filha e um filho general do Exército Brasileiro. Quando todas as portas são fechadas, nos resta um fio de esperança através deste relacionamento de Adauto Alves. Outros membros da Comissão Paritária defendem apoio político o que tem sido desastroso. Têm, ainda, os que entendem ser oportuno ajuizar o nosso pleito.
Certamente, é incontestável que os ferroviários da extinta RFFSA, aposentados e pensionistas, estão soltos no espaço e ao relento, sem que se concretize o caminho para salvaguardar os seus direitos, em obter, anualmente, os reajustes de suas aposentadorias com perdas a cada ano maior.
Sabe-se que a Reforma Trabalhista do governo Michel Temer jogou por terra a ferramenta jurídica do Dissidio Coletivo, sempre utilizada, em última instância, a maioria das vezes com sucesso parcial. pela Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF, junto ao Tribunal Superior do Trabalho.
Por sua vez, importantes e competentes orientações de advogados ferroviários são publicadas neste blog, em que apontam o caminho jurídico em face do fracasso nas negociações com a VALEC. No entanto, alguns ferroviários, em seus comentários, entendem que seja aguardado o trabalho desenvolvido pela Comissão Paritária Especial, trabalho este que já surtiu efeito, como o reconhecimento dos nossos direitos pelo MINFRA, mas que desastradamente, devolveu o processo a VALEC para que tomasse a atitude que coubesse no momento. Faltou vontade política e coragem para mandar pagar o que de direito.
Resta-nos continuar acreditando nos contatos desenvolvidos por Adauto Alves e pedir ao Pai Eterno que seja encontrado o caminho do sucesso ao nosso pleito. No entanto, se esgotada essa última esperança administrativa, somente nos resta que alguma Entidade de Classe ajuíze um processo em favor da categoria. Não somos advogados, mas admitimos que argumentos e provas são abundantes. Mesmo demoradamente, como tudo na justiça, pelo menos não ficaremos de braços cruzados.
Penso, como a maioria dos colegas tem aqui se manifestado, que e’ hora de entrar com processo judicial. A longo prazo todos estaremos mortos. (Como disse o Sr. Delfim Neto certa ocasião)
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E SILENCIO ENSURDECEDOR CONTINUA…….
MUITA GENTE,TEM SE MANIFESTADO AQUI NESTE DEMOCRÁTICO BLOG, MENOS OS DIRIGENTES SINDICAIS, SE VOCÊ DÁ UM PASSEIO, PELOS SITES DE SINDICATOS COMO OS DE SÃO PAULO, RIO GRANDE DO SUL, PARANÁ E FNTF, NEM UMA LINHA SOBRE O ASSUNTO VALEC-MPOG -APOSENTADOS, ASSOCIAÇÕES DE APOSENTADOS, E DE ENGENHEIROS FERROVIÁRIOS, TAMBÉM TEMOS VÁRIAS, E NINGUÉM NEM COMENTA, FINALMENTE A QUEM DEVEMOS RECORRER ? A DEUS, COMO ESTÁ SUGERINDO O MESTRE ABELHA ? TENHO DUVIDAS, PRECISAMOS DE UMA AÇÃO MAIS CONTUNDENTE, JÁ DISSE, SE FOR CONVOCADO SAIREI AQUI DE PE. E TOPO ACAMPAR NA PORTA DA VALEC EM BRASILIA, POR QUANTOS DIAS FOREM NECESSARIOS, DE LÁ SÓ SAINDO COM UMA RESPOSTA.
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Concordo com o colega João Batista. Moro em Fortaleza. Mais se for pra ir pra cima da VALEC eu faço vaquinha nos sinais de trânsito de Fortaleza. Mais precisamos com urgência que alguma atitude seja tomada. O tempo da passado e com ele o nosso sofrimento. Vamos inicialmente falar com os nossos representantes.
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