O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), pediu ao presidente da República Jair Messias Bolsonaro, urgência na relicitação da Malha Oeste. A ferrovia que foi desativada em Mato Grosso do Sul e faz parte dos planos da gestão estadual para a rota de integração que liga o Brasil aos portos chilenos. 

“Temos urgência na relicitação da Malha Oeste, a nossa antiga rede ferroviária, isso é fundamental para o desenvolvimento e integração latino-americana. Com a revitalização da Malha Oeste teríamos a primeira, viabilizada, integração sul-americana de Atlântico e Pacífico”, destacou Azambuja que ainda complementou.

“Com certeza a ferrovia vai dar uma grande capacidade de desenvolvimento social, de geração de oportunidades, ao Brasil e principalmente ao Centro-Oeste brasileiro, tornando os nossos produtos mais competitivos nos mercados internacionais”, destacou. 

O trecho operado pela Rumo S.A em Mato Grosso do Sul integra o projeto da Ferrovia Transamericana, uma rota bioceânica ferroviária, entre os oceanos Pacífico e Atlântico. Mas ao contrário da Rota Bioceânica rodoviária que precisa ser toda interligada, os trilhos da ferrovia já existem, só precisam de revitalização. Em Corumbá, a Malha Oeste já se conecta com o Expresso Oriental, da Bolívia. Revitalização exige R$ 2 bilhões em investimentos

A Rumo é a empresa detentora da concessão da Malha Oeste, ferrovia que liga a cidade de Mairinque (SP) a Corumbá e que atravessa Mato Grosso do Sul de leste a oeste, passando por Três Lagoas e Campo Grande e com um ramal que liga a Capital a Ponta Porã. 

A concessionária calcula que são necessários pelo menos R$ 2,2 bilhões para revitalizar a malha ferroviária de 1,9 mil quilômetros do trecho que foi construído há mais de 100 anos pela Rede Ferroviária Federal e que recebeu o nome de Ferrovia Noroeste do Brasil no século passado, antes de ter sido privatizada, no fim da década de 1990. 

Fontes: Correio do Estado, Revista Ferroviária