Comentários de Fernando Abelha
Alguma atitude deve ser tomada pelo atual governo e se não o fizer terá de ser pelo próximo para que os reajustes dos Planos de Saúde, no máximo, acompanhem a inflação anunciada a cada mês pela área econômica. O contribuinte fica sem opção de vez que a saúde que deveria ser oferecida pelos governos federal e estadual é a calamidade que todos conhecemos.
É insuportável o que vivemos hoje, quando os planos de saúde individuais ou coletivos sofrem, anualmente, reajustes de 10 a 15% e em alguns casos até mais, tornando-se penoso para o cidadão ter que assumir reajustes absurdos, quando o seu salário de atividade ou de aposentadoria é reajustado em 1,8%, e até menos. Pelas informações obtidas junto a fontes fidedignas a Audiência Pública agendada para hoje pouco ou nada contribuirá para humanizar esta insuportável situação. Senão vejamos:
Proposta de nova metodologia para reajuste anual de planos de saúde individuais e familiares será tema de audiência pública marcada para hoje (13), no Rio de Janeiro. O cálculo, já apreciado pela diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), teria como base a variação das despesas assistenciais e a inflação oficial, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
No novo modelo, o reajuste deixaria de se basear exclusivamente na variação de despesas assistenciais (VDA), mas continuaria sendo composto por uma fórmula única, que reúne as duas variações – VDA e IPCA – com peso de 80% e 20%, respectivamente. A VDA reflete diretamente os gastos com atendimento a beneficiários de planos de saúde, enquanto o IPCA incide nas despesas não assistenciais das operadoras – as administrativas, por exemplo.
A intenção da agência é usar uma metodologia no reajuste que reflita mais diretamente a variação das despesas das operadoras nos planos individuais. Além disso, uma vez que os dados utilizados para o novo cálculo são públicos e auditados, o modelo se torna mais transparente e previsível para beneficiários e operadoras”, informou a ANS.
Pela nova metodologia, haveria ainda, segundo a agência, outros benefícios, como a redução do tempo entre o período de cálculo e o período de aplicação do reajuste, além da transferência de parte dos ganhos de eficiência das operadoras de planos de saúde para os beneficiários por meio de reduções no índice.
A audiência pública será das 8h30 às 17h30, no auditório da Secretaria de Fazenda e Planejamento do Rio de Janeiro, na Avenida Presidente Vargas, 670, centro.
A ANS disponibilizou um formulário online para receber as contribuições daqueles que não puderem comparecer à audiência. O documento ficará disponível no site da agência até o próximo domingo (18). Podem enviar sugestões representantes do setor regulado, de órgãos de defesa do consumidor e de toda a sociedade civil.
Fonte: Agência Brasil
É sempre assim: reajuste de energia elétrica, gás, plano de saúde (10%}, reajustam os ministros do STF (19%) com efeito cascata, os militares querem reajuste igual do STF. já a categoria ferroviário 1,4% e sem reajuste desde 2017. Isso pode presidente Bolsonaro?
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Lembrando que estamos com defasagem salarial em torno de 40%.
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