Valor Econômico – Os cinco principais grupos de infraestrutura do país anunciaram em meados de dezembro , em Brasília, investimentos de ao menos R$ 78,4 bilhões no período entre 2023 e 2026.

O montante representa projetos já contratados das empresas Rumo, CCR Rodovias, Ultracargo, Santos Brasil e EcoRodovias, que se uniram em um movimento batizado de MoveInfra.

A presidente do MoveInfra, Natália Marcassa, disse que o grupo pretende incrementar esse volume de investimentos com novos projetos, mas chamou a atenção para a necessidade de financiamento e segurança jurídica.

“O Brasil pode ser protagonista de uma agenda verde nos próximos anos, mas para isso uma reforma tributária será importante, assim como a manutenção da modernização trabalhista”, disse Marcassa.

Já presidente da Rumo, Beto Abreu, chamou a atenção para a importância de compromissos do governo com a responsabilidade fiscal, social e ambiental.

“Investimento em infraestrutura com custo de capital elevado e em longo prazo depende de taxas de juros mais palpáveis e isso está diretamente ligado à questão fiscal”, afirmou o executivo.

Sobre o modelo de investimentos que vai vigorar nos próximos anos, com maior ou menor participação do governo, Abreu avalia que o setor pretende investir, independentemente do formato a ser adotado.

“Os investimentos são necessários e iremos apoiá-los, independentemente do modelo”, afirmou o presidente da Rumo.