Por Fernando Abelha
Em contatos mantidos com alguns dirigentes sindicais, poucas foram as informações colhidas, que pudessem minimizar a angústia que atinge a categoria dos ferroviários como um todo.
Estranhamente, sem podermos alcançar os motivos deste angustiante silêncio, nos foi revelado, tão somente, que a FNTF aguarda agenda de uma nova rodada de reunião para os próximos dias. Foi esclarecido que a VALEC nada mudou quanto a proposta preliminar de 5%, a partir da data de assinatura do Acordo Coletivo.
Através de outra fonte de informação de um não sindicalista, nos foi revelado que o Tribunal Superior do Trabalho – TST, após a malfadada mutilação da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, praticada pelo ex-presidente Michel Temer, ficou esvaziado, impedido de julgar os Acordos Coletivos do Trabalho impetrados pelos trabalhadores. Baixou então, recentemente, regulamentação interna, para que os Tribunais Regionais e o próprio TST acatem pedidos de mediação entre trabalhadores e patrões para eliminar conflitos. No entanto, esta informação ainda não conseguimos confirmar junto ao TST.
É importante lembrar que milhares de trabalhadores são penalizados pelas perdas salariais. São hoje 18 níveis da Escala Básica de Cargos e Salários da extinta RFFSA, cujo trabalhadores percebem um salário-mínimo, vítimas, como todos nós, das perdas salariais. Se acatados os 5% oferecidos pela VALEC, nossos companheiros terão um pouco mais de R$ 50,00 de reajuste salarial.
Quanto ao andamento da chamada Comissão Paritária Especial, que rever as perdas salariais, nada é revelado.
De Antoniel Souza Ribeiro da Silva recebemos a informação que “o Sindiferro, está divulgando que foi aceito os 5% oferecido pela Valec, sem retroativo, com vigência a partir de 28 de agosto, data da assinatura”.
Observação: o Sindiferro é desvinculado da Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF
Abrsudo q essa vale faz aos aposentados ferroviários e ativos
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A categoria deve da a resposta nas urnas,infelizmente a classe vem sofrendo neste governo.
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Desculpa a franqueza amigos más , devíamos pegar esse 5% , já que não temos poder de barganha e apelar para a justiça (pode até fazer mais tarde) demora muito.
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É com grande preocupação que vejo essa situação. Mais já que a tal VALEC concedeu vamos receber e continuar lutando.
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Aceitar, parcialmente, o índice oferecido, e firmar ACT, incluindo cláusula de manter aberta consulta de revisão – até o limite da inflação oficial do período das datas-base pendentes, tão logo as partes assim concluam. De qualquer forma, é devido o pretendido reajuste a partir da data-base. A Justiça poderá acatar o pedido dessa questão.
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CONCORDO COM ANTONIO CARLOS, É MELHOR UM NA MÃO DOQUE MIL VOANDO . ..SR. JOÃO ABELHA ,ESTOU CONTENTE DO SR. ESTAR BEM DE SAUDE,QUE O SENHOR DEUS OS ABENÇÕS EM NOME DE JESUS.
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Concordo com as palavras do colega Antonio Carlos. Outro detalhe é que depois da reforma trabalhista feita no governo Temer, para ser feito o Dissídio Coletivo, precisaríamos, de acordo com a Lei, que o pessoal remanescente existente na VALEC no quadro especial da extinta RFFSA, principalmente os não aposentados, fizessem paralização, coisa que nâo interessa aos mesmos por motivos óbvios.
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Pior que a ineficácia da paralisação, é ter duas federações aceitando propostas diferentes num mesmo dissídio, para a mesma classe de ferroviários.
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5% Sem atrasados ? Absurdo ! Sindicato fraco.
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O mais discrepante é que só entrará em vigor a partir da assinatura do acordo.
Se o acordo for firmado em 2030 , será a data da vigência. Receberão somente aqueles que dribarem a morte.
Os responsáveis pela negociação ficam numa sinuca de bico . O mais triste é a discriminação imputada àqueles que deram a vida por esse país.
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