Por Alcir Alves de Souza
Prezado professor.
A matéria abaixo, cujo texto estou a lhe enviar, aborda um assunto que já não é novidade, aos que, através deste BLOG, acompanham as notícias sobre questões relacionadas à atualização dos salários/proventos dos ferroviários da extinta RFFSA. Um conteúdo crítico construtivo, com um objetivo único, ajudar, despretensiosamente, os nossos representantes, ante o fracasso nas tratativas, junto a diferentes órgãos do Governo Federal, conclamando-os a reavaliar sua atual posição; a refletir sobre os últimos acontecimentos; a adotar mudanças positivas e urgentes, em proveito da nossa desprestigiada classe.
ATÉ QUANDO?
Muito se tentou, e muito ainda vem se tentando, insistentemente, mas o resultado tem sido infrutífero. É como perseguir, por atalhos diferentes, que se confundem e se direcionam num mesmo sentido, algo inalcançável. Talvez por mero capricho, ou por pura abstração, penso, já que, convenhamos, está sendo de difícil compreensão, a postura passiva das corporações de classe, como um todo, diante da triste situação por que passam os ferroviários da extinta RFFSA. É uma história que perdura há OITO ANOS. Não temos que estar de pires na mão, como a pedir esmolas. Não precisamos disso. Somos detentores absolutos de direitos legítimos, amparados, legalmente, pela Constituição Federal e por leis infraconstitucionais (8.186/1991, 10.478/2002 e 11.487/2007). Por que tanta leniência? Está demonstrado que, na esfera do Governo Federal, esgotaram-se as possibilidades de negociações. Chega de tanta tolerância. Vivemos, hoje, uma situação que não tem paralelo na história sindical dos ferroviários deste País. As federações, os sindicatos e as associações dispõem de assessorias jurídicas. Sabem e já reconheceram, informalmente, que a questão pode ser discutida no âmbito do Judiciário. Então, por que protelar uma medida que já poderia ter sido tomada faz tempo? Crer-se em promessas ou intermediações de políticos, para ver alcançada a solução do que tanto almejamos, é como alimentar uma ilusão, uma quimera impossível. Como São Thomé, não creio em promessas de homens públicos, muito menos de políticos, antes de vê-las cumpridas. Evitam envolver-se, politicamente, em questões que lhes causem desgastes pessoais, salvo se de interesse partidário, ou do seu estado de origem. Há um mês e meio, aproveitando o ano de eleições, enviei, de minha lavra, por e-mail, uma carta ao Presidente da Câmara Federal, ARTHUR LIRA, solicitando a sua interferência política em favor da nossa classe. O texto foi divulgado neste BLOG. Não obtivemos resposta alguma. Antes, no dia 02/02/2022, com o mesmo propósito, um ofício foi encaminhado pelo senador JORGINHO MELLO (vice-líder do Governo, no Senado e no Congresso Nacional), ao ministro da Infraestrutura, TARCÍSIO DE FREITAS. Até agora não se teve notícia de qualquer medida sobre o que foi solicitado. O que podemos dizer ou fazer, daqui para frente? Sabemos que há famílias de milhares de ferroviários aposentados em estado de pobreza, quase absoluta, algumas passando fome. São pessoas que merecem ter uma vida digna, em razão de direitos conquistados legitimamente. Conclamamos aos senhores FRANCISCO APARECIDO FELÍCIO e ETEVALDO PEREIRA DOS SANTOS, respectivamente, presidentes da FNTF e FENAFAP, que são ferroviários, como nós, que se apiedem, que meditem sobre esse drama terrível que assola as vidas de milhares de companheiros, bem como as de seus familiares, e, com a brevidade possível, busquem a tutela jurisdicional, independente de eventual negociação com as partes envolvidas (MINFRA e VALEC).
ALCIR ALVES DE SOUZA
Ferroviário/Advogado
Com.certeza ,já era sem tempo ,tenho um.pai de 94 anos que já está bem.idoso ,n aesoeranca de receber seus direitos justiça urgente !
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Parabéns a ALCIR ALVES DOS SANTOS já cometei aqui neste blog a um tempo atrás sobre o silêncio dos que se dizem nossos representantes e ao Prof. ABELHA pelo apoio que tem nos dado em divulgar nesse blog as notícias e o que estamos vivendo. Mais vejo que todos os recursos com relação a MINFRA é a VALEC não estão surtindo efeito, pelo menos é o que tem demonstrado aqui. Que precisa para irmos a justiça em buscas de nossos direitos. Uma vez que a lei nos ampara? Aguardamos retorno de quem possa nos ajudar.
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Governos só funciona pela força da mídia. Quando é ao seu favor eles se sentem jubilados, quando é crítica eles refutam logo a notícia. Não adianta ficarmos, reclamando e nos revoltando dentro de nossa própria casa, ou seja, dentro dos representações de classe, tem q chegar ao púbico, para o governo se manifestar. Por que nossos representantes correm da mídia? Procurem os jornais as TVs, como fazem dezenas de representantes de classe!!!
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Mais uma excelente matéria abordando o já enfadonho mas necessário assunto sobre nossas perdas salariais e desatualização da Tabela de Cargos e Salários dos remanescentes funcionários da RFFSA que constituem o quadro especial no âmbito da VALEC como, por lei, responsável.
Porem, importante destacar, que iniciamos a semana ainda “esperançosos” de que a VALEC atenderá, ao requerido pelo Sindicato de Belo Horizonte que agora trata de nossos interesses, promovendo reunião para tratar do assunto reposição das perdas salariais e revisão da da tabela cujo trabalhos já concluídos há alguns anos e aceitos por Comissão criada para tal finalidade.
Vamos atender ao que o Advogado Alcir Alves de Souza sugere ou continuaremos na expectativa de uma volta da VALEC ao cumprimento de Leis e Regulamentos que tratam do assunto, na “expectativa” de sabermos a data da reunião pedida pelo Sindicato de BH?
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Dr. Alcir, concordo plenamente com o senhor.
Vamos entrar com processo judicial o quanto antes nossa última esperança de êxito .
Abraço
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Estamos vivendo naquela quem é o pai criança. Nossos direitos salariais é a criança. STFBH apresenta um vídeo confuso, nos deixando na expectativa de estarmos enquadrados em suas reinvidicaçoes, A FNTF diz q não é bem assim, que nem iniciou as negociações. O Sindiferro da Bahia, ao qual sou filiado, está sob o comando de uma Federação ligada a CUT. A Valec agradece todo esse balbúrdia de classes!!
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POIS É . O ABSURDO QUE NOSSA CLASSE FERROVIÁRIA SE APRESENTA: 2 FEDERAÇÕES COM SEUS RESPECTIVOS SINDICATOS, QUE NUNCA SE ENTENDEM. A VALEC AGRADECE.
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Pergunta de interesse geral: Quantos eram os ferroviários e pensionistas que recebiam a Complementação Salarial há 8 anos atrás e quantos somos hoje e março/2022.
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Aguardemos as manifestações da FNTF e da FENAFAP. Não acredito que continuem a nos negar informações. Afinal, são essas entidades que nos representam, oficialmente. O seus presidentes são pessoas dignas, bastante experientes, com históricos de vida sindical irretocável. O que encarecemos, hoje, urgentemente, é de notícias concretas, que tragam à classe a tranquilidade merecida. A VALEC pode estar sendo cobrada, nesse momento, por autoridade a quem deve obediência. Se insistir em não atender às reivindicações da Federação, estará transferindo um problema gigantesco para a esfera do Governo Federal, com custos, futuramente, que poderiam ser evitados.
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