Recebemos do engenheiro Almir Gaspar – Diretor de Seguridade da Fundação REFER no período 1995/2003 – comentário analítico sobre a matéria: “Participantes da REFER – Plano Central – questionam descontos de 30% de suas aposentadorias”

Eis os esclarecimentos:

– Prezados, Bom Dia!

Ao analisar a matéria publicada no dia de hoje, (ontem) neste conceituado blog, gostaria de manifestar-me, apenas pedindo tranquilidade neste momento tão difícil que passa a Refer.

Realmente, não seria surpresa para ninguém que a Fundação deveria adotar medidas, tendo em vista a grave situação atuarial que enfrenta o plano da patrocinadora Central que, infelizmente, logo após o recebimento da dívida e a respectiva cobertura do déficit existente.


Devemos sim, aguardar as auditorias, porém não podemos nos esquecer que a decisão para se chegar a tal ponto foi criada somente por obra da Diretoria que adotou tais mudanças nos critérios e metodologias, cujos reflexos se refletiram a partir de Abril/2021, quando da contabilização da dívida da CBTU.


Com toda certeza nenhum participante deve ser prejudicado, porém não podemos jogar a conta sobre os Pensionistas.


Não devemos nos esquecer que a legislação a respeito determina a cobertura de forma paritária entre todos os participantes (assistidos, ativos e pensionistas), além da Patrocinadora que se responsabiliza por 50% do déficit apurado.


Com toda certeza tudo será levado à luz da realidade dos fatos após os estudos e apurações da auditoria externa.


Nossos Pensionistas, cujos minguados benefícios deverão ser mantidos e o plano Central deverá ser recuperado nos próximos anos com muito trabalho e competência.

Com referência ao mencionado sobre o plano RFFSA não se traduz na realidade, pois tudo foi detalhadamente discutido com a Previc e não houve qualquer irregularidade, pois os ajustes foram realizados de forma correta e transparente, com participação direta dos Órgãos Estatutários: CODEL, COFIS, DIREX acompanhados pela Previc durante os anos de 2018 e 2019.

Apenas para conhecimento e registro, o plano RFFSA não ficou em momento algum insolvente, pois detinha mais de 60% dos ativos não líquidos do patrimônio total da Refer, como Shoppings, CFT’S etc.

Não consigo ver semelhança no plano da Rio Trilhos.


Saudações,


Almir Gaspar