Por Fernando Abelha
A propósito da matéria REFER: as trapalhadas da diretoria exonerada, publicada recentemente pelo blog, recebemos do Eng. Almir Gaspar, presidente da Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Leopoldina, o seguinte e-mail:
“Prezado professor Fernando Abelha, bom dia!
Somente agora estou lhe parabenizando, mais uma vez, por sua postagem sobre as ações de desmonte na Fundação Refer.
Primeiramente, com a demissão e exoneração de excelentes técnicos, cuja formação se deu através de programas de treinamento na área da Previdência Complementar. Muitos deles por suas funções em áreas de atuação, a Fundação REFER patrocinou cursos de atualização e até mesmo MBAS nas áreas específicas, Previdência, Financeira, Contábil, Atuarial, etc…
Infelizmente a partir de janeiro de 2020, com o afastamento e exoneração da diretoria que foi selecionada por empresa especializada em contratações de executivos para grandes empresas. O mais estranho é que estamos sem AETQ, num vácuo de 24 meses.
Os processos seletivos são malconduzidos, e por tanta inoperância e incompetência até o momento não se avaliou os reais motivos de profissionais qualificados não participarem de processo seletivo. Em 2018 foram mais de 80 inscritos. Foram selecionados nove, sendo três para cada diretoria. Agora, à revelia dos atos regulamentados no Estatuto da Fundação abrem novo processo seletivo para seleção de TAEQ.
Indagamos: quais patrocinadoras aprovaram tais alterações? Onde está a aprovação do processo pela PREVIC?
Tal processo deveria ser realizado para compor as três diretorias, pois encontravam-se vagas a Presidência e a Seguridade.
Os Conselhos deveriam enumerar quantos problemas, para não dizer irregularidades, foram cometidas pela diretoria escolhida sem processo seletivo em 28/02/2020.
Enumerem todos em ordem cronológica e digam qual decisão foi adotada até o dia 31/08/2021 pelo Conselho ?
Enumerar as ações adotadas a partir de 01/09/2021, principalmente, se já foi contratada a empresa de auditoria para revisão das cotas nas empresas que receberam recursos da União Federal, através da CBTU, bem como a contratação de auditoria para examinar os contratos na área jurídica, decisão recomendada pelo COFIS no final de 2020, ou seja há mais de um ano, se tal contratação houvesse ocorrido não teríamos contratado escritório na região Sul, motivos de muito constrangimento para a REFER, constante na ata 806 do CODEL, amplamente divulgada, inclusive no blog, matéria em que estou postando tal comentário.
São tantos os descasos ocorridos a partir de 03/2020 que deveriam ser apuradas as responsabilidades por tantos atos que vem causando gravíssimos prejuízos e que uma hora os participantes aposentados e pensionistas serão chamados para cobrir tais prejuízos.
Infelizmente temos que buscar caminhos para tentar salvar a REFER.
Saudações do amigo,
Almir Gaspar
Presidente da AEEF”