Por Fernando Abelha
Do leitor Alcir Alves de Souza, ferroviário e advogado de ampla experiência, conforme o já demonstrado em seus pronunciamentos aqui publicados, recebemos novas sugestões calcadas em procedimentos de caráter imediato e que em nada implicarão nas medidas administrativas que vêm sendo desenvolvidas em Brasília, pelas lideranças que a compõe a chamada Comissão Paritária Especial, com algum sucesso até o momento.
Afirma o advogado Alcir Alves de Souza:
– “E, para um bom começo (o que seria extremamente importante, ante à premência de tempo), que tal oficiar à VALEC, cobrando-lhe uma resposta oficial sobre a situação funcional dos empregados que para lá foram cedidos pela extinta RFFSA, abreviando, assim, uma tomada de posição futura? É uma medida que se faz necessária, e para a qual se exige uma resposta rápida. Sem ela estaremos todos com pés e mãos amarrados.”
Eis a íntegra do e-mail recebido pelo blog:
“Prezado Prof. João Abelha
Creio não ser mais preciso ocupar novos espaços neste seu prestimoso BLOG, para repetir o que já expus, reiteradas vezes, sobre as questões que envolvem as nossas perdas e reajustes salariais. Os nossos companheiros, aposentados e pensionistas, estão fartamente cientes do desenrolar dos fatos, inclusive da postura atual dos dirigentes que nos representam.
Apresentei, em matérias anteriores, a sugestão que me pareceu mais viável, a qual poderia nos salvar dessa desastrosa situação, e estou certo de que não haverá outro caminho, se não o do JUDICIÁRIO.
Estamos, hoje, a viver um momento angustiante, no qual não há lugar para rancores nem ressentimentos, diante de “ataques” extremamente covardes do Governo Federal. O mais recente, contra as já infortunadas pensionistas.
Estamos todos, literalmente, num mesmo barco, à deriva, clamando por providências, para não sucumbirmos a um naufrágio. Os nossos tripulantes, por ironia do destino, são os dignos membros da Comissão Paritária Especial, que também estão sob os mesmos riscos, em quem confiamos e depositamos a nossa esperança numa breve mudança de rumo. O espírito de luta e a vontade subjetiva de cada um desses bravos dirigentes, não tenho dúvida, hão de acenar para uma nova direção, coincidindo com o anseio de toda uma classe.
E, para um bom começo (o que seria extremamente importante, ante à premência de tempo), que tal oficiar à VALEC, cobrando-lhe uma resposta oficial sobre a situação funcional dos empregados que para lá foram cedidos pela extinta RFFSA, abreviando, assim, uma tomada de posição futura? É uma medida que se faz necessária, e para a qual se exige uma resposta rápida. Sem ela estaremos todos com pés e mãos amarrados.
Cordialmente,
ALCIR ALVES DE SOUZA
Ferroviário/Advogado”
Pela última informação oficial que obtive da VALEC, através da CGU, é que ela juntou num único quadro especial com novas matrículas, os ferroviários da extinta RFFSA e da FEPASA, ferindo completamente o Art.17 inciso I da Lei 11483/2007, pois cada um deveria ficar num quadro especial distinto.
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A respeito dessa informação obtida pelo amigo Jacks Roizman quem poderá nos ajudar?
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Estas informações são importantes.
Todo esforço é válido, precisamos unir as forças.
Penso que na dificuldade surgem lideranças.
Sugiro uma reunião com as antigas e novas lideranças para definir metas e datas das ações.
Como agendar esta reunião?
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Edilson
A sugestão da reunião é um caminho. As lideranças têm acesso ao blog. Mesmo assim, falarei com alguns líderes para que se pronuncie
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A informação que nos foi repassada pelo companheiro JACKS ROIZMAN, é importante. Aponta-nos um atalho. A sugestão do companheiro ADILSON FERNANDES , para uma reunião, vem ser oportuna. Idem, o esforço do professor JOÃO ABELHA, que, nesse sentido, buscará falar com líderes. Mas, repito, aqui, o que disse antes, sem o pronunciamento OFICIAL da empresa VALEC, não alcançaremos o que pretendemos. As entidades sabem disso. Para se pleitear na JUSTIÇA, o cumprimento do que dispõe o art. 27 da Lei 11.483/2007 (reajustes dos nossos benefícios pelos mesmos índices e com a mesma periodicidade que os benefícios do RGPS), é imprescindível que tenhamos, antes, a resposta de que precisamos.
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Para essa reunião proposta o ideal seria reunir as entidades constituídas como representantes dos ferroviários (FAEF, ARFFSA, FENAFAP, FNTF, etc) para buscar um caminho de consenso e envidar esforços para que tenhamos resultados favoráveis o mais urgente possível! Mas infelizmente somos uma categoria desunida! Tem uma corrente favorável a buscar solução administrativa, e a outra, a via Judiciária, dividindo esforços. Cada um quer os louros da vitória para si, caso consigamos algum resultado favorável!
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Itamar
O seu comentário é a expressão da verdade. Obrigado por participar
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