Pesquisa e edição por Luis Fernando Salles
Muitos brasileiros optam por aderir aos planos de saúde. E os motivos são variados. Seja por não receber um atendimento adequado na rede pública de saúde ou por pela segurança no caso de alguma emergência. Pouco mais de 22% da população brasileira é beneficiária de planos privados de saúde.
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em junho deste ano, mais de 47 milhões de brasileiros faziam parte dos quadros de algum plano de saúde de assistência médica. O número é aproximadamente 14% superior ao número de pessoas que tinham plano de saúde no fim de 2008, quando 41 milhões brasileiros eram beneficiários de algum plano particular.
Segundo dados da ANS, os gastos dos planos de saúde para contraprestações para seus contratantes em 2008 foram de R$ 60,4 bilhões. Em 2017, esse valor praticamente triplicou. O gasto registrado foi de R$ 179 bilhões. E a tendência é que o valor seja ainda maior em 2018. No primeiro trimestre deste ano, o gasto foi de R$ 45,6 bilhões. Se a média continuar assim até o fim do ano, a previsão de gastos é superior a R$ 182 bilhões.
Existem duas maneiras de adesão aos planos de saúde. Se você contratar o seu plano de saúde diretamente com a operadora que vende planos, o seu plano de saúde é do grupo dos planos individuais ou familiares. Existem também os planos de saúde coletivos, que são divididos em dois grupos: os empresariais, que prestam assistência aos funcionários da empresa contratante devido ao vínculo empregatício ou estatutário e os coletivos por adesão, que são contratados por pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, como conselhos, sindicatos e associações profissionais.
Segundo a ANS, os planos coletivos representam 80% do total de adesões até o mês de junho deste ano, sendo que 31 milhões, ou 66% dos mais de 47 milhões de beneficiários possuíam planos empresariais. Ou seja, os planos de saúde oferecidos por empresas são responsáveis por cerca de 2/3 do total de adesões. O Gerente Executivo de Saúde e Segurança na Indústria do SESI, Emmanuel Lacerda, destaca a importância desse benefício e se mostra preocupado com os aumentos dos valores cobrados.
“É importante destacar o peso da indústria na contratação desses planos no setor da saúde suplementar. Hoje, no Brasil, a indústria tem um peso muito grande na contratação nessas linhas da saúde suplementar e, de fato, tem ficado muito preocupadas com alguns aspectos que impactam o aumento dos custos do setor”, afirma.
O reajuste de planos de saúde coletivos não é regulado pela ANS, que entende que as pessoas jurídicas possuem maior poder de negociação junto às operadoras e, portanto, não seria necessária a sua intervenção. Nesse tipo de contrato, as operadoras podem fixar o aumento livremente, desde que seja uma vez a cada 12 meses e que o critério de reajuste esteja claramente previsto no contrato. O que acontece é que, em muitas vezes, os aumentos propostos pelos planos de saúde são abusivos. E isso é repassado aos empresários, que gastam cada vez mais por um serviço que geralmente não satisfaz os usuários.
De acordo com o caderno temático voltado para a área da saúde apresentado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aos candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano e ao Congresso Nacional, os custos da saúde suplementar no Brasil têm aumentado por quatro principais motivos.
O primeiro deles é a deficiência na assistência preventiva, que aumenta os casos de complicações e atendimentos emergenciais, onde geralmente os atendimentos são mais complexos e caros do que em situações preventivas. Uma prova disso é o aumento no número de internações realizadas pelos planos de saúde entre os anos de 2016 e 2017. Segundo a ANS, foram mais de cem mil internações a mais. Em 2016, 7.833.282 internações foram intermediadas pelos planos de saúde. Em 2017, foram registradas 7.977.131 internações.
Na opinião do diretor do Centro de Performance Humana, Ricardo de Marchi, a população deve ser educada para aderir aos métodos preventivos: “A prevenção deveria ser um pouco mais forte. Não falta consciência, falta educação. Então prevenir é como prevenir acidentes. Você tem que educar o sujeito a dirigir. É a mesma coisa. Se você dá um carro a um sujeito e ele não tem ideia de como dirigir, ele vai bater em dez outros. Prevenção de acidentes é educar o cara, não é ter oficina pra consertar o carro. O que a gente faz é o contrário. Para cada cem reais gastos, 100% do dinheiro gasto em atenção à saúde ou doença, a prevenção não recebe mais do que 5%. É pouco, muito pouco. E a população precisa disso, de prevenção”, defende.
Fonte: Paulo Henrique Gomes – Cenário MT
Presidente da VALEC é recebido pelo vice-presidente eleito, general Mourão
O presidente da VALEC, Handerson Cabral Ribeiro, foi recebido, na última quinta-feira (29 de novembro), pelo vice-presidente da República eleito, general Hamilton Mourão. Handerson estava acompanhado do deputado federal Vicentinho Júnior (PR-TO), grande entusiasta e defensor do modal ferroviário.
O presidente da VALEC apresentou ao general os projetos estratégicos da Empresa e o convidou para visitar as instalações da Sede da VALEC. Na oportunidade, Handerson Ribeiro pretende expor os importantes resultados obtidos nos últimos meses com o avanço das obras na Ferrovia Norte-Sul e na Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL).
Hamilton Mourão foi bastante receptivo e prometeu abrir um espaço na agenda para que o novo encontro aconteça em breve. Ele foi presenteado com o livro “Ferrovia Norte-Sul Integrando o Brasil”.
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A ANS devia ser mais criteriosa com os Planos de Saúde,deixando de simplesmente referendar os exorbitantes valores cobrados,principalmente aos idosos,que têm seus Benefícios anualmente achatados pela Previdência,somente liberando os aumentos,quando realmente forem justificados.
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Sete meses. O número sete está ligado à conta de mentiroso.
Por que se preocupar com tantas coisas erradas se o problema básico do trabalhador ferroviário é o salário?
Desde maio de 2018 já deveria estar definido e sendo pago o salário com o reajuste devido.
Por que tanto alarde com os políticos e executivos do governo federal se não cumprem com suas obrigações?
Se o Presidente Temer quer ter um governo menos criticado pela população brasileira, deveria dar ordens expressas para que a VALEC pague o reajuste da inflação do período 2017 / 2018 e a correção dos salários conforme Relatório da Comissão VALEC/RFFSA já apresentado há bastante tempo.
Com esse grave problema não resolvido, o que esperar da saúde?
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Como já foi dito neste blog. ” Não se trata de aumento, apenas de recomposição de perdas, por isso um índice de 16%. Essa afirmativa do Supremo, me parece, validar nossa recomposição de perdas, admitida pela VALEC. “. desde 2014 mais a inflação 2018/2019.
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Paulo
É isso aí…Vamos aguardar o retor do TST para que se entre com o Dissídio Coletivo novamente
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