Colaboração do engº Geraldo de Castro Filho
Comentários de Fernando Abelha
Recebemos do engenheiro Geraldo de Castro Filho, importante líder ferroviário em Minas Gerais, mais uma denúncia de rapinagem do patrimônio ferroviário, como se não bastassem o abandono pelas concessionárias, de milhares de quilômetros das ferrovias por todo o território nacional, proporcionando o furto de trilhos e peças do material rodante ao abandono nos pátios, além da degradação de estações, oficinas e depósitos, a maioria invadidos.
Agora avançam em importantes e preciosas peças históricas, relógios, sinos, ferramental e muito mais, que retratam o histórico da ferrovia, até então preservadas, cuidadosamente, para servirem à cultura do nosso país, através de Museu a ser criado em Belo Horizonte. Isso é inacreditável. Ferroviários ligados à Associação dos Engenheiros Ferroviários de Minas Gerais – AENCO tentarão evitar através da justiça, esse crime contra a cultura nacional.
Eis a íntegra do e-mail de Geraldo de Castro Filho
“Prezado amigo prof. Abelha
Considerando o retumbante alcance do BLOG -“ferroviavezevoz.com”, que tem hoje o extraordinário alcance de mais de 40 mil visualizações mensais de seguidores ferroviários e outros, bem como vários órgãos governamentais de enorme importância, atividade e ação pelo nosso Brasil, tais como a Casa Civil, Ministério dos Transportes, o Ministério da Cultura, o Ministério da Justiça, ANTT, VALEC e muitos outros, recorro aos seus habituais atenciosos préstimos.
Conforme sabido o IPHAN/MG, instalou seus escritórios no prédio histórico da antiga Superintendência Regional de Belo Horizonte/MG -SR-2, da extinta RFFSA, o qual deveria ser destinado ao MUSEU FERROVIARIO.
Ocorre que recebemos uma denúncia contra a ação prepotente da SUPERINTENDENTE do IPHAN/MG (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que inoportunamente, está transferindo peças ferroviárias centenárias, históricas, que estão cuidadosamente guardadas há décadas em salas do referido prédio, aguardando o projeto do MUSEU FERROVIARIO DE MINAS GERAIS; pasmem, para o Gabinete do Diretor de Infra Estrutura do DENIT em BRASILIA, sem motivos plausíveis, justificáveis.
Esta excrescência pode ser comparada a uma impensável ação de um secretario de algum órgão de governo mandar transferir peças sacras, antigas, de uma igreja histórica para algum órgão especifico de Brasília – ou mesmo transferir uma obra de arte, como um Crucifixo talhado por um artesão renomado, de uma repartição governamental para a residência de um empregado aposentado…
Temos grande receio que ao fim do governo atual, estas peças, que serão exibidas como troféus nas salas dos funcionários do DENIT e outros, venham a desaparecer, sendo destinadas a enfeitar residências de pessoas que jamais movimentaram uma palha em favor do desenvolvimento das ferrovias brasileiras e menos ainda pelos direitos dos abnegados ferroviários que estão submetidos a sucessivas humilhações no que tange a tentativas de recuperar as fortes perdas salariais que sofreram ao longo dos últimos anos.
Ocorrendo tal disparate, o sonhado Museu Ferroviário de Minas Gerais, quando e se instituído, jamais irá recuperar e exibir tais raridades centenárias, trazidas da Inglaterra para o Brasil a partir de 1858, pelo Barão de Mauá, quando da construção da Estrada de Ferro D.Pedro II, à época de Governo do Imperador D.Pedro II (1841/ 1889), O Magnânimo.
Calorosos Abraços
Engenheiro Geraldo de Castro Filho”
BOM DIA SR ABELHA !VI ONTEM UMA PROPOSTA DO CANDIDATO BOLSONARO DIZENDO QUE VAI EXTINGUIR AS ESTATAIS ETC!NO CASO DA RFFSA JÁ ESTÁ EXTINTA !SERÁ O QUE ELE VAI PRETENDER FAZER COM OS FERROVIÁRIOS LOCADOS NA VALEC COM A UNIÃO?O QUE PODE ACONTECER!TÔ COM MUITO MEDO DE PIORAR AINDA MAIS A POSIÇÃO DO GOVERNO QUANTO AOS APOSENTADOS!GRATA !ABRAÇOS FRATERNOS!
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Boa tarde. D. Fernando Abelha, bem oportuna a pergunta da Tânia. Já vivemos dia difíceis. Pode piorar? Abraços a todos.
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Existe Polícia Federal séria para apurar as denúncias acima relatadas?
Um maior esclarecimento é necessário pois as viagens da Granero para o ex-presidente petista presidiário não foram totalmente esclarecidas em pronunciamento governamental.
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