Por Alcir Alves de Souza
A IMPORTÃNCIA DA SAÚDE MENTAL DE UMA PESSOA IDOSA, HIPOTETICAMENTE ALÇADA AO POSTO DE DIRIGENTE DE UMA ENTIDADE, ANTE A CONTEMPORANEIDADE NA CULTURA, NO DIREITO, NAS TECNOLOGIAS, NOS HÁBITOS E COSTUMES.
HIPÓTESE I
Envelhecer, com qualidade de vida, é dignificante. E, nesse contexto, independentemente do caráter da pessoa, não é incomum ver um idoso (ou idosa) guardar na memória as muitas experiências que adquiriu ao longo da vida, e que ainda as vivências nos dias de hoje. É uma aprendizagem extremamente importante. Atributos como eficiência, lealdade, compreensão, tolerância, coerência, e bom senso caem-lhe como se fossem um dom nato.
HIPÓTESE II
Envelhecer, sem qualidade de vida, pode ter um resultado inverso. E, nessa hipótese, um idoso (ou idosa), com a saúde comprometida, agravada por um possível desequilíbrio mental, estará sujeito, no decorrer do tempo, a tornar-se uma pessoa insensível, obtusa, ranzinza, intolerante, arredia, teimosa, reacionária e agressiva, inclusive, sem ânimo e condições para resolver os seus próprios problemas.
O AVANÇAR DO TEMPO
O avançar do tempo é célere. A realidade com a qual nos deparamos, nos tempos atuais, é bem diferente da de alguns anos atrás. A contemporaneidade, tanto na Cultura quanto no Direito, é fática, passou por mudanças profundas nos países ao redor do mundo. Tecnologias altamente avançadas, novos hábitos e costumes, a modernidade, enfim, são realidades que acontecem globalmente. Com a introdução de novos e modernos meios de comunicação, a partir da INTERNET, principalmente, o acesso e a obtenção de dados e/ou informações, através do GOOGLE, p. ex., tornaram-se rápidos; a conectividade entre pessoas, povos e países, onde quer que estejam, facilitada com o uso de dispositivos eletrônicos, como computadores, tablets, smartphones, entre outros, fez com que as distâncias desaparecessem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As referências feitas acima, são voltadas para um tema único, que é a saúde mental de uma pessoa idosa, hipoteticamente alçada ao posto de dirigente de uma entidade, ante as mudanças na cultura, no direito, nas tecnologias, nos hábitos e costumes, no avançar do tempo. É uma condição de fundamental importância, posto que, além de a pessoa ter que conviver com a modernidade, nelas terá que basear-se, pautando e introduzindo na corporação, sob o seu comando, as diretrizes e/ou as inovações, que atendam aos interesses da mesma, em conformidade com os conceitos atuais. A temática aqui desenvolvida, não tem outro propósito senão prevenir (a quem tem o poder de influenciar, ou de decidir, na escolha de pessoa idosa, para uma função de mando), os riscos possíveis, se o dirigente escolhido não estiver, psicológica e psiquicamente, em estado de equilíbrio pleno.
ALCIR ALVES DE SOUZA
Ferroviário/Advogado