Por Alcir Alves de Souza
Não me parece difícil. Creio, entretanto, que a resposta caberia a cada cidadão-eleitor; é muito pessoal, tem a ver com subjetivismo.
Acho, particularmente, que um mau político é aquele indivíduo – ressalvando-se, como regra, as exceções -, que, em anos de eleições, aparece nos chamados currais eleitorais, em seus estados ou municípios (invariavelmente tendo à frente um cabo eleitoral), a “irradiar” simpatia, distribuindo santinhos, panfletos etc., com a mesma postura e oratória, de sempre, cheio de promessas mirabolantes, tentando impressionar o eleitor incauto, desavisado. É uma figura simpática e sorridente, que representa bem. Como identificá-lo? É preciso se estar atento, ter habilidade e um mínimo de informação em nível de política.
Existem os políticos primários (aqueles que concorrem pela primeira vez) e os raposas velhas (que sufragaram em eleições anteriores), que, como disse em algum momento, são como o fluxo e refluxo das marés. As atuações e as realizações destes últimos, enquanto parlamentares, é que vão ditar os seus futuros nas urnas, se serão reeleitos, ou não.
Não será difícil de levantá-las, basta que o cidadão se proponha a isso. Ainda que não se generalize, não é incomum ver um parlamentar, depois de tomar posse e assumir a sua cadeira (quer seja no legislativo municipal, no estadual, na câmara ou no senado federal), esquecer, completamente, das promessas que fizera ao seu eleitorado. Comumente, preocupa-se com vantagens pessoais, torna-se, não raro, um nepotista; adere ao corporativismo e alinha-se ou à oposição, ou à situação, preferencialmente. É um costume, que se tornou crônico, herdado do passado, penso.
Apesar de todo o exposto, não se pode, nem se deve ignorar o quão relevante é a figura do político-parlamentar, no cenário democrático brasileiro, mormente quando na condição de membro do Congresso Nacional. Afinal, quando vitorioso nas urnas, é quem vai compor, junto com os seus pares, o Poder Legislativo, uma das três principais instituições da nossa República, garantidoras do Estado Democrático de Direito.
ALCIR ALVES DE SOUZA
Ferroviário/Advogado
Os representantes legais da categoria “ferroviário” não se aproxima ou é porque nenhum político seja capaz de garantir o Estado Democrático dos Direitos dos ferroviários aposentados. É desesperador. Tudo aumentando e, quatro anos sem, se quer, a reposição da inflação.
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Infelizmente nós brasileiros ainda não aprendemos a votar , quase todos os setores da sociedade tem seus representantes em Brasília (ruralistas , evangélicos , agronegócio , empresários , banqueiros , etc) e os Trabalhadores que compõem 80% dos eleitores? e pior ainda votamos nos grupos citados acima , nossos interesses jamais serão os mesmos desse pessoal , portanto nosso voto tem de ser diferente.
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Antônio Carlos
O seu comentário é muito importante. Os ferroviários e metroviários não possuem hoje representantes das categorias no Congresso. Daí o desprezo do Poder Executivo com nossos direitos.
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Valeu Mestre , pena que a grande maioria pensa diferente , essas classes acima jamais irão nos defender.
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