Recebemos do ex – conselheiro Fiscal e Deliberativo da Fundação REFER, Paulo Guilherme Almeida, o seguinte comentário:

Meu caro Abelha,
Esse comunicado sobre a dívida CBTU é no mínimo equivocado. Acompanhei como conselheiro Fiscal e Deliberativo da Refer, durante 10 anos, com intervalos, a história da dívida da CBTU para com a REFER e sua negociação, lutando aos lado dos conselheiros, empregados e dirigentes da minha empresa para resolução de um problema que há muito perdurava e poderia causar a liquidação de vários planos.

A REFER, após negociada exitosa da dívida da RFFSA, em 2017, contratou a consultoria, Ernest Yang, de renome internacional, que depois dos de efetuar os devidos estudos atuariais, financeiros e de contingente de pessoal posicionado em 2018 e, também, no balanço financeiro daquele exercício, fixou o valor da dívida a ser paga, aprovada à época pela PGR, CBTU, Patrocinadoras e Refer,

No entanto, um contingente de centenas de participantes e famílias da CBTU, CTB, Metrofor e CPTM, posicionados e fazendo parte dos cálculos atuariais e, portanto, do pagamento da dívida foram excluídos desse pagamento e da atualização das suas cotas. Ressalto que que todos esses participantes contribuíram por mais de 3 décadas com boa parte dos seus salários aguardando o pagamento dessa dívida, sendo no final, excluídos por mera decisão administrativa equivocada.

Pessoas, famílias, foram seriamente prejudicadas e, no meu entender, muitas sem motivo lógico, já que a maioria fazia parte do estudo atuarial posicionado em 2018.

A DÍVIDA DEVERIA SER PATRIMÔNIO DE DE TODOS OS PARTICIPANTES / CONTRIBUINTES JÁ QUE TEVE SUA ORIGEM NO FINAL DOS ANOS 80 , Salvo melhor Juízo e senso de justiça”.

Paulo Guilherme Almeida