Por Fernando Abelha
Ontem, 10 de janeiro de 2022, foi concluído o prazo de sobrestamento do processo sobre as perdas salariais dos ferroviários da extinta RFFSA. Uma brava tentativa de reconstituição dos salários, hoje com perdas superiores a 60%, tentativa que conta com a participação de lideranças de alguns órgãos de classe, através da chamada Comissão Paritária Especial.
Espera-se, agora, mesmo com o inexplicável comportamento retrogrado dessas lideranças, de omitirem informações à categoria, que venham a ser tomadas novas atitudes junto aos órgãos competentes, a fim de se tentar obter alguma solução positiva para minimizar este estado de coisa que atinge profundamente a categoria. É o que os ferroviários da extinta RFFSA aguardam ansiosos.
Lembramos que a importante Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários, está agora, constituída por uma nova diretoria, da qual se espera medidas do seu presidente que, cumulativamente, vem conduzindo habilmente, os interesses da categoria em São Paulo, através do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Ferroviárias Paulistas, também vinculada à extinta FEPASA, obtendo com sucesso os reajustamentos dos trabalhadores ferroviários, pelas empresas ferroviárias concedidas, sob a jurisdição de sua base sindical, alcançando sempre os reajustes anuais junto aos empregadores, através dos Acordos Coletivos do Trabalho.
Presidente da FNTF, Francisco Aparecido Felício, os cerca de 60 mil ferroviários ativos, aposentados e pensionistas da extinta RFFSA, em todo Brasil, esperam muito de você quanto ao retorno anual da correção dos seus vencimentos.
Por sua vez, o novo valor do salário mínimo foi aprovado pelo Congresso no dia 21 de dezembro, junto com o Orçamento para o ano de 2022. O mínimo é de R$ 1.210 para este ano. O valor representa um aumento de 10% em relação ao salário de 2021. Assim, os ferroviários da extinta RFFSA, a cada ano, sem qualquer correção, vão empobrecendo com seus salários não reajustados pela inflação. Se esta situação permanecer, em pouco tempo a categoria como um todo, estará limitada ao salário-mínimo. Hoje são mais de 12 níveis da Escala Básica de Cargos e Salários da Extinta RFFSA que já se encontram penalizados por essa atitude perversa da Empresa VALEC, para onde, em 2008, os ferroviários da RFFSA foram jogados e agora se encontram nessa arbitrária situação.
De acordo com o INPC aplicado, o atual reajuste do salário-mínimo é o maior desde 2016. É que o salário mínimo é reajustado pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), indicador de inflação criado para medir o impacto do aumento dos preços na vida de quem ganha até cinco salários mínimos. A Constituição proíbe o governo de fazer reajustes abaixo da inflação, o que não é respeitado pela VALEC para os ferroviários da extinta RFFSA. Ignoram a Lei Magna, mas a mesma medida não é adotada para seus empregados. É do conhecimento de todos que o reajuste salarial é para que o brasileiro possa manter o poder de compra. À medida que o valor dos alimentos e produtos aumenta, esse ajuste é necessário para não desequilibrar a economia doméstica do trabalhador.
A cada novo ano uma nova tristeza se soma aos valores dos salarios atrasados.
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E AGORA JOSÉ ?
A GENTE ATÉ FICA,SEM SABER O QUE COMENTAR, TAMANHA ARBITRARIEDADE E PASSIVIDADE DA NOSSA CATEGORIA, ATÉ HOJE, ESTOU ESPERANDO UMA CONVOCAÇÃO, POR PARTE DE QUALQUER ENTIDADE DE CLASSE, PARA IRMOS DIRETAMENTE A BRASILIA, TEMOS QUE FAZER QUALQUER COISA, OU NÃO SEREMOS NOTADOS “”NUNCA”” SEI QUE SOMOS TODOS IDOSOS, MAS AINDA DAR PARA FAZER UM ESFORÇOZINHO E ACAMPAR NA PORTA DO PALACIO OU DO MINISTÉRIO RESPONSAVEL, POR ESTE CRIME, CONTRA OS IDOSOS FERROVIARIOS.. AGUARDANDO.
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A persistência e os fortes argunentos darão curso, embora lento, apesar de nossa representação no legislativo
ser diminuta ou escassa.
A força do blog é reconhecidamente, conhecida. Esperemos !
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Entra ano e sai ano e o mesmo blá blá blá , e nada se resolve neste governo covarde com os ferroviários .
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Pagamos sindicato e eles nem.informam.nada ,o dinheiro já e curto ,
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