Por Fernando Abelha

A partir de amanhã, 1º de maio, a Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF, aguardará agenda da Valec – Engenharia, para início das discussões quanto ao novo Acordo Coletivo 2021/2022. Como sempre, certamente, essa data será jogada às “calendas”, como age a conturbada e controvertida Valec, que registra em sua história fatos não muito republicanos,

A propósito, recebemos da leitora Lúcia de Pompéa Gomes mensagem, publicada abaixo, que deixa bem clara a esperança que os ferroviários depositam e creem em alguns líderes de classe. É importante a cada um de nós, acreditar, prestigiar, apoiar e ajudar no que puder, para que se encontre uma saída honrosa à nossa causa.

Há de se considerar o triste momento que nos atinge, de muita seriedade, pelos fatos de todos conhecidos, que envolvem a má vontade da VALEC, ao ignorar, perversamente, os nossos Acordos Coletivos do Trabalho, tão bem construídos pela Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários-FNTF, como sempre ocorreu, vencendo décadas, e muito conseguindo em favor da classe; ainda o que nos atingem as limitações impostas pela Reforma Trabalhista da CLT, de triste memória, que o ex-presidente Michel Temer deixou ao trabalhador como um todo; ainda pior, o calamitoso vírus que assola a humanidade, preste a ceifar no Brasil, meio milhão de vidas, além de absorver volumosos recursos orçamentários.

Sabemos que a FNTF e seus sindicatos da base estão agindo para encontrar o caminho administrativo, político e ou jurídico para demolir a perversa atitude da VALEC que, sistematicamente, age contra os ferroviários da extinta RFFSA.

Temos testemunhado, através das mensagens de Adauto Alves, o permanente trabalho desenvolvido, política e administrativamente, pela chamada Comissão Paritária Especial, em reverter para categoria as perdas salariais, hoje acima de 50%. Existem, também, desempenhos desenvolvidos pela Federação das Associações dos Engenheiros Ferroviários – FAEF voltados, entre outros pleitos, ao mesmo objetivo das perdas salariais, utilizando-se, também, de caminhos políticos, administrativos e jurídicos, para o que conta com ajuda financeira de significativo número de engenheiros ferroviários.

Enfim… À categoria somente resta acreditar em suas lideranças atuantes e esperar com fé no Criador, os sucessos de todas essas tratativas.

Eis o comentário de Lucia de Pompéa Gomes:

“Bom dia. Aos amigos lutadores incansáveis na luta por essa classe tão sofrida e por quê não dizer esquecida (ferroviários, aposentados e pensionistas).

Sabemos da luta de alguns. Min. Hélio Regado, Adalto Alves, Etevaldo é mais alguns. Sabemos também que a maioria que nos representa não demostra estar preocupada.

O que me dá a entender esse desinteresse é que, por detrás de tudo isso, tem seus próprios interesses. Nós bem sabemos o país que vivemos e o que pegou e sofre o presidente Bolsonaro. Queria dizer para alguns que aqui vêm, inflamar e julgar que essa luta vem de muitos anos. Parabenizo o grande Adalto Alves pela resposta concedida aos que muitas vezes se portam de maneira ingrata e sem o devido conhecimento da luta travada com a tal VALEC. Esses sim.

Esperamos que Deus que tudo pode capacite cada vez mais aqueles que se dispuseram a lutar por essa causa e tenha de nós misericórdia”.