Por Francisco Mattos
Objetivo da junção das estatais é tornar a gestão das empresas mais eficiente e reduzir gastos públicos
O Ministério da Infraestrutura (MInfra) anunciou segunda-feira (19) o processo de reestruturação e reorganização institucional da Valec e da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que passam a constituir uma única empresa que se chamará Infra S.A.. A incorporação das empresas irá reduzir os custos de manutenção da União e priorizará o que há de melhor em conhecimento e capital humano de ambas para projetos de infraestrutura. A previsão é que o plano de reestruturação seja apresentado em 90 dias e todo o processo de junção esteja concluído em 270 dias. Após a implantação, serão realizadas avaliações trimestrais de acompanhamento da nova empresa.
Um dos principais objetivos da incorporação é otimizar os gastos por meio de uma empresa mais enxuta, eficiente e sustentável. A partir da junção, a Infra S.A. terá a missão de estruturar os projetos de concessão de ativos à iniciativa privada em longo prazo. “O que espero de todos os gestores e servidores da Valec e EPL é o engajamento nesse processo para que possamos projetar uma nova empresa que nasça sem as mazelas do passado, com governança e instrumentos que nos ajudem a pensar a infraestrutura no Brasil”, declarou o ministro Tarcísio Gomes de Freitas.
Todo o processo de transição será apoiado pela consultoria Falconi, especializada no segmento. Entre os benefícios da junção apresentados pelo head da Falconi, Vinícius Brum, estão os ganhos de escala e de eficiência; aumento de produtividade e redução de gastos de funcionamento; geração de mais de valor decorrente da soma de competências chave da Valec e da EPL; e transferência de conhecimento gerencial para gestores e técnicos.
Um novo modelo de negócios será criado pela consultoria, contemplando as seguintes perspectivas: organizacional, operacional e de gestão e seu plano de implementação. Em 90 dias, os consultores apresentarão os resultados do modelo, com padrões para a governança do projeto e o alinhamento estratégico com os principais executivos das empresas.
Fonte:
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura
Gostaria de saber como vai ficar a situação do antigo Extra Quadro, atualmente na VALEC com aproximadamente 90 empregados da antiga RFFSA e com novas matrículas, a maioria aposentados. Justamente esses empregados, estão impedindo que haja um acordo coletivo para os milhares ferroviários aposentados e/ou pensionistas, pois estamos presos a eles. por força de Lei. Inclusive a tabela salarial da ex RFFSA está com os níveis iniciais abaixo do salário mínimo, ferindo completamente a Constituição Federal. Continuo aguardando providencias urgentes por parte das Federações, seja no TRT e/ou STF, pois se depender da VALEC ficaremos a ver navios, principalmente depois da reforma trabalhista em vigor.
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A intenção do governo é a melhor, mais se não acontecer um limpeza geral interna e não somente as trocas de cadeiras realmente será uma estatal confiável, de referencia, com um oficial militar superior ou general na direção , mais eficaz e justa em todos os sentidos, caso contrário infelizmente desta vez não será a Sucuri será um monstro da lagoa negra. QUEM FALA VERDADE NÃO MERECE CASTIGO. BRASIL ACIMA DE TUDO DEUS ACIMA DE TODOS DOA A QUEM DOER . A MAMATA SE DEUS QUIZER VAIS ACABAR.
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ESPERO QUE COM ESSA MUDANÇA CONSIGAMOS FIANLMENTE TER O REAJUSTE DIGNO DOS FERROVIÁRIOS
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É o momento dos representantes dos ferroviários fazerem gestão quanto a situação dos salários da classe nesta nova estrutura.
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