Por Fernando Abelha
Informações obtidas junto aos meios sindicais dão conta de que permanecesse na estaca zero o Acordo Coletivo do Trabalho – ACT encaminhado, no final de março, pela Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários, à empresa VALEC-Engenharia, para onde foram transferidos por sucessão trabalhistas os ferroviários da extinta RFFSA.
Existe um certo pessimismo das lideranças sindicais quanto ao acatamento da correção salarial, pelo fato da VALEC se fazer de morta, quanto aos direitos dos ferroviários da RFFSA. Preocupa, ainda, o que consta da reforma trabalhista (CLT), no que dispõe sobre Dissídios Coletivos, agora somente podem ser impetrados com a concordância do empregador, o que a VALEC também ignora.
Sabe-se, no entanto, que a FNTF vem insistindo, continuadamente, junto a VALEC para que ponha em pauta a reunião para decidir a revisão dos salários dos ferroviários, com a data base de 1° de maio quando, ironicamente, se festeja o dia do trabalhador.
Em atividade estão cerca de 100 ferroviários, enquanto que aposentados e pensionistas ultrapassa os 60 mil, com salários médios em torno de R$ 1.500,00 e grande parte, alguns milhares, estão hoje abaixo do salário mínimo, motivado pela falta de reajustes ou os concedidos sempre abaixo da inflação, com perdas que ultrapassam aos 50%. A Constituição Federal dispõe que os salários têm que ser reajustados, anualmente, pela inflação. A VALEC ignora a Lei Magna. Em quem ou no que acreditar e esperar?
Sr. Fernando Abelha
Sugiro que se faça uma petição com as assinaturas dos ferroviários solicitando a demissão dos diretores da Vale encaminhada ao Ministro Guedes/Presidente da República. Temos que tomar medidas mais enérgicas? Chega de passividade! Daremos um alerta para as novas eleições.
Sem mais,
Atenciosamente
Julio Baptista
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Volto a reafirmar que enquanto esses 100 ferroviários da extinta RFFSA que estão na VALEC inclusive com matriculas dela, não forem dispensados por PDV ou aposentadoria ( a maioria ), estaremos vinculados a VALEC, por Lei, nos acordos coletivos. Somente com a saida deles, passaremos a ser reajustado pelo INSS.
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Mas que mal pergunte , com o governo atual a classe ferroviária não seria devidamente valorizada? Ao menos em governos anteriores, havia reposiçoes salariais, mesmo que não fossem nos índices desejados.
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Se o dissídio coletivo após a reforma trabalhista só pode ser impetrado se a empresa concordar, então para que serve a Justiça Trabalhista? Se a Constituição diz que os salários têm que ser corrigidos pela inflação, anualmente, poque não se entra com ação de descumprimento no STF?
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LAMENTAVELMENTE AS AUTORIDADES BRASILEIRAS ESTÃO POUCO SE IMPORTANDO E TALVEZ ATÉ ORIENTANDO A VALEC PARA HUMILHAR OS FERROVIÁRIOS DA EXTINTA RFFSA. AS ILEGALIDADES E INJUSTIÇAS CONTINUAM APESAR DOS TRABALHOS ENTREGUES NO MINISTÉRIO DA INFRA ESTRUTURA.
Em qui, 27 de ago de 2020 às 06:01, Ferrovia Vez e Voz escreveu:
> > > > > > > joaoabelha posted: ” > Por Fernando Abelha > > > > Informações obtidas junto aos meios sindicais dão conta de que > permanecesse na estaca zero o Acordo Coletivo do Trabalho – ACT > encaminhado, no final de março, pela Federação Nacional dos Trabalhadores > Ferroviários, à empresa VALEC-” > > > >
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Barb…. mudamos de governo , más para nós nada mudou como sempre.
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Será que repassando estas informações para todos os meus de comunicação possíveis, não provocaria alguém que possa responder a pergunta feita por Sr. José Augusto e até o momento não respondida. Ou, não é humilhação e sim desvio do direito. Basta observar os índices dado aos funcionários desta empresa e os zeros oferecidos aos ferroviários da RFFSA. Agora, é nada de nada. Até o zero é só para eles.
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Impressionante o poder que tem a tal VALEC. Percebemos que já houve nesse governo uma série de mudanças, mais essa empresa continua atuando como nos governos passados. Eu ainda acredito que nossos bravos homens que sempre lutaram por campanhas salariais justas vão conseguir vencer essa tão dolorosa luta.
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Acompanho diariamente este Blog, aliás a única fonte de informações que ainda temos. Nós ferroviários aposentados estamos legalmente em QUADRO EXTINTO, ou seja , não existimos. No ano de 1973 também foi criado um QUADRO EXTINTO para os ferroviários ATIVOS, que tinham a condição de Funcionarios Publicos. Quem não optou por ser CLT entrou neste quadro. Lembro que ficaram sem reajustes por muitos e muito anos. A historia só está se repetindo. Infeliz,ente, agora, somos só parte da história. Bonita historia da qual me orgulho. A VALEC e A EPL, como já anunciado, serão agrupadas em uma empresa só em 2021. O objetivo provavelmente é sumir com o nome mal falado das duas empresas, que de longa data foram assaltadas por partidos poliiticos que todos conhecem. Enfim meu reconhecimento aos que ainda lutam e tem esperança.
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100 ferroviários em atividades ???? atividade onde ??? com certeza todos estão devidamente aposentados, porém devem estar a disposições em outros órgãos por indicação politica, então recebem funções gratificadas, plano de saude, tickt alimentação etc etc. por isso não querem sair de jeito nenhum, e infelizmente os demais aposentados dependentes deste grupo, não podem fazer NADAAAAAA , quanto a posição da VALEC é a posição do governo e ponto.
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Tá bom!!! Então os “ativos da RFFSA” passaram a ser funcionários da Valec, mas estão num extra quadro. Então, alguém me responda! PORQUE QUE A VALEC NÃO DEMITE TODOS ESSES REMANESCENTES POR CONVENIÊNCIA DE SERVIÇO? Porque que tem fazer PDVs, como vários que aconteceram e os “ativos” continuam lá? Isso acontecendo, passaríamos para o RGPS, e acabaria essa tortura que essa Valec vem fazendo com os Ferroviários aposentados da RFFSA.!!
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