Por Fernando Abelha

O blog recebeu de Adauto Alves, presidente da Associação Mútua dos Empregados da Estrada de Ferro Leopoldina e diretor da Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF, o comentário que publicamos abaixo em sua íntegra:

“Prezados Companheiros Ferroviários. Agradeço a Deus por me conceder participar deste grupo qualificado, pessoas abnegadas na luta por nossos direitos. Sempre agradecer ao nosso Mestre Abelha, que nos concede este espaço democrático, e a solidariedade dos companheiros nos comentários, obrigado de coração.

O que nos conforta é o que pedimos a todos, para nos incentivar e nos ajudar em nosso objetivos. Nunca precisamos tanto do apoio de todos. Não podemos gastar nossas energias e nem tirar o foco das recuperações de nossas perdas salariais, através da Comissão Paritária e seu cumprimento, já que teve a aprovação pela nefasta VALEC e Ministério dos Transportes na época, formalizada através de Processo pela Federação Nacional de Trabalhadores Ferroviários -FNTF.

Depois do frustrado e inusitado dissídio coletivo, onde fomos massacrados, em que a bem da verdade a Federação e Sindicatos da base lutaram até o fim, mas fomos engolidos pela Legislação vigente, no bojo de uma Reforma Trabalhista, que favoreceu ao Capital (empresas) e apenou o Trabalho (todos trabalhadores). Foi oferecido em 2018 1,35% 2019 2,02% MENOS DA METADE DA INFLAÇÃO DOS DOIS ANOS, sem retroatividade, ou seja, sem pagamento de atrasados, um fato sem explicação na história deste país, contando com a total benevolência do T.S.T. que nada fez em nossa defesa.

Trabalho da AENFER que com muita honra faz parte de nosso grupo, visualizamos na nossa Tabela Básica, que do 220 ao 230 será acrescentado aproximadamente em seus benefícios RS 70,00 (Setenta Reais) e mais nada. Do 231 a 235, pouco mais de RS 100,00 (cem reais), também, mais nada. Isto após dois anos sem nenhum aumento, e já estamos partindo para o terceiro. Por esta razão, é fundamental, que consigamos esta revisão salarial. Não se trata de aumento, mas reposição de perdas salariais comprovadas, não dependemos de VALEC ou TST, pois não se trata de uma ação trabalhista, mas um compromisso de Governo, que está fundamentado junto ao Ministério de Infraestrutura, além de um Processo Administrativo de interesse do Sr. Presidente da República e seu Gabinete Institucional. Dependerá de nós envolvidos diretamente e toda a classe ferroviária. Não sabemos se até lá ainda teremos os 52 mil aposentados e pensionistas, que também esperam de nós. . Mantenho minha Esperança, Acredito, e minha FÉ inabalável em DEUS!!!Obrigado.

 ADAUTO ALVES- Pela Comissão Paritária Especial”.