O blog Ferrovia Vez e Voz atingiu, desde sua criação em fevereiro de 2016, a marca de 1 milhão de visualizações e cerca de 160 mil visitantes em suas páginas, o que evidencia, claramente, ter alcançado o objetivo de chegar aos ferroviários e metroviários, concessionárias, governo, inventariança, órgãos de classe e ao que sobrou da RFFSA, como um veículo eficaz e ativo, com informações diárias, voltadas ao interesse, anseio, proteção, defesa da categoria e das ferrovias. Sempre aberto, democraticamente, a todos que dele participam através de comentários, elegendo-o como um foro de debates, onde a categoria tem vez e voz, desde que não atinjam a honra de pessoas. O Blog também recebe o seu comentário, matérias e artigos técnicos através do e-mail: ferroviavezevoz@gmail.com.
Ótimo filme.
É o triste fim de uma linda história de muitos anos de trabalhos árduos que permitiam a circulação de diversos trens por muitos Estados do Brasil.
O crime cometido pelas concessionárias foi varrido para debaixo do tapete, pois no país das autoridades frouxas, os poderosos não temem o descumprimento das leis, afinal de contas as leis são feitas para os pobres e para os mortais, para os honestos e para as pessoas decentes. Milhares de quilômetros de ramais ferroviários foram abandonados por canalhas certos da impunidade, convictos de que nada aconteceria.. Na verdade o que aconteceu foi a premiação: prorrogação dos contratos, mutas esquecidas e, quem sabe, empréstimos do BNDES, para empresas que , por sua ação e omissão, causaram prejuízos incalculáveis à Nação. Basta ver o caso da VLI/FCA para constatar isso. Apesar das denúncias, absolutamente nada aconteceu .
“(…) Para Delvaux (2010), a iniciativa privada logo teve a percepção de que a desativação e
abandono de alguns trechos era a forma mais fácil de reduzir os índices de acidentes e
conseguir melhores resultados financeiros e operacionais nas malhas que havia arrendado.
Neste sentido, contribui para o descaso das empresas, a fraca fiscalização dos órgãos
governamentais. Para o autor, as desativações são, na prática, a erradicação dos ramais. Ele
estima que 8.400 quilômetros de linhas foram desativadas ou abandonadas em todo o país
após a desestatização. Como nem as concessionárias, nem a ANTT se manifestam sobre a
situação, não é possível ter o número preciso da extensão desativada. Conforme Delvaux:
Sem enfrentar o rigor da agência reguladora, as concessionárias começaram,
logo no primeiro mês de início da operação, a abandonar as linhas
estruturalmente problemáticas, recebidas na época da desestatização. O
abandono dos trechos ferroviários, que ficaram sem a devida guarda,
sujeitos, portanto, há depredações, furtos e ocupações indevidas.
Considerando que os contratos têm vigência de 30 anos, prorrogáveis por
igual período, parece óbvia que a inércia do Poder Concedente, condena
parte da malha à erradicação (2010, p. 84). (…)” citado por Aline Asturian Kerber não sua dissertação: A ferrovia no norte do Rio Grande do Sul: uma história do trecho Passo
Fundo-Marcelino Ramos/RS (1957-1997)
Ótimo filme.
É o triste fim de uma linda história de muitos anos de trabalhos árduos que permitiam a circulação de diversos trens por muitos Estados do Brasil.
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VÍDEO ESPETACULAR.
Parabéns pela publicação
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O crime cometido pelas concessionárias foi varrido para debaixo do tapete, pois no país das autoridades frouxas, os poderosos não temem o descumprimento das leis, afinal de contas as leis são feitas para os pobres e para os mortais, para os honestos e para as pessoas decentes. Milhares de quilômetros de ramais ferroviários foram abandonados por canalhas certos da impunidade, convictos de que nada aconteceria.. Na verdade o que aconteceu foi a premiação: prorrogação dos contratos, mutas esquecidas e, quem sabe, empréstimos do BNDES, para empresas que , por sua ação e omissão, causaram prejuízos incalculáveis à Nação. Basta ver o caso da VLI/FCA para constatar isso. Apesar das denúncias, absolutamente nada aconteceu .
“(…) Para Delvaux (2010), a iniciativa privada logo teve a percepção de que a desativação e
abandono de alguns trechos era a forma mais fácil de reduzir os índices de acidentes e
conseguir melhores resultados financeiros e operacionais nas malhas que havia arrendado.
Neste sentido, contribui para o descaso das empresas, a fraca fiscalização dos órgãos
governamentais. Para o autor, as desativações são, na prática, a erradicação dos ramais. Ele
estima que 8.400 quilômetros de linhas foram desativadas ou abandonadas em todo o país
após a desestatização. Como nem as concessionárias, nem a ANTT se manifestam sobre a
situação, não é possível ter o número preciso da extensão desativada. Conforme Delvaux:
Sem enfrentar o rigor da agência reguladora, as concessionárias começaram,
logo no primeiro mês de início da operação, a abandonar as linhas
estruturalmente problemáticas, recebidas na época da desestatização. O
abandono dos trechos ferroviários, que ficaram sem a devida guarda,
sujeitos, portanto, há depredações, furtos e ocupações indevidas.
Considerando que os contratos têm vigência de 30 anos, prorrogáveis por
igual período, parece óbvia que a inércia do Poder Concedente, condena
parte da malha à erradicação (2010, p. 84). (…)” citado por Aline Asturian Kerber não sua dissertação: A ferrovia no norte do Rio Grande do Sul: uma história do trecho Passo
Fundo-Marcelino Ramos/RS (1957-1997)
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* multas…
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