Comentários de Fernando Abelha
Colaboração do líder sindical João Calegari
O engenheiro Luiz Afonso Senna, Coordenador da equipe Pelt-RS que estuda a atual malha ferroviária no Rio Grande do Sul, constatou o seu abandono pela empresa que atualmente detém a concessão: a Rumo. O engenheiro lembra que, quando a malha foi concedida, na década de 1990, o seu tamanho era de cerca de 3,2 mil quilômetros, e, hoje, diminuiu para 2,1 mil quilômetros. “O Estado precisa de ferrovias, se esse concessionário não quer (investir), o que é obrigação contratual, então entrega para outro”, defende Senna. O sistema ferroviário gaúcho, para o engenheiro, deixa muito a desejar, Através de nota, a Rumo contesta as declarações de que está havendo um abandono da malha férrea gaúcha. “Pelo contrário, a concessionária vem se empenhado para fortalecer a logística do Rio Grande Sul”, diz o comunicado.

Esses problemas se repetem por todo Brasil. É triste ver a paralização do transporte de bauxita por trens saindo de Cataguases para São Paulo para atender a Votorantim. É triste ver o longo trecho Visconde de Itaboraí (RJ) a Vitória (ES) sem trens, que atendia as cidades de Macaé, Campos, Cachoeiro do Itapemirim e muitas outras. Ponte Nova, Viçosa, Uva e outras sem trens. O que faz o pessoal do governo federal? Trata da sucessão presidencial. Triste fase do Brasil com políticos que não enxergam as necessidades básicas da Nação.
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