Pesquisa e edição: Luis Fernando Salles
Para evitar que bilhões de reais arrecadados com as outorgas das concessões de infraestrutura sejam integralmente absorvidos pelo Tesouro Nacional, o Ministério dos Transportes quer mudar as regras dos próximos leilões de ferrovias. A ideia é que o valor da outorga seja convertido em obras a serem executadas pelos grupos vencedores dos leilões.
O primeiro teste será feito com a concessão da ferrovia Norte-Sul, prevista para este ano. Após ensaiar grande variedade de modelos para viabilizar a concessão da ferrovia, ficou decidido que todo o trecho construído até agora – que liga Estrela D’Oeste (SP) a Aliança do Tocantins (TO) – será concedido em lote único. O trecho não está 100% concluído, mas as obras se encontram bastante avançadas.
O critério para definir o vencedor do leilão será uma combinação de maior valor de outorga onerosa com menor tarifa para uso dos trilhos. O valor referente à outorga, no entanto, será convertido em uma obra ferroviária que o ministério irá indicar. “A gente quer que o dinheiro fique no setor. O país ainda tem muitos trechos de ferrovia para serem construídos”, justificou uma autoridade que participa das discussões.
O mecanismo é uma evolução de uma tentativa feita anteriormente pelo governo, que pretendia atrelar o leilão do trecho existente à construção dos novos ramais da Norte-Sul, que estenderiam a ferrovia até Três Lagoas (MS) e Barcarena (PA). Esse plano, no entanto, foi abandonado.
Há quem defenda que as obras referentes à outorga não sejam limitadas a projetos ferroviários, mas também a melhorias em rodovias adjacentes às ferrovias.
Ainda sem data para ser lançado, o edital de concessão do trecho da Norte-Sul entre Estrela D’Oeste e Aliança do Tocantins vai incluir o cálculo do valor do direito de passagem nas ferrovias que acessam os principais portos brasileiros. Isso é importante para que os interessados em participar do leilão saibam previamente quanto vão pagar para passar pelos trilhos que levam aos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), por exemplo.
Existe atualmente grande preocupação no mercado em relação ao espaço que os trens vindos da Norte-Sul teriam para atravessar os trilhos da Malha Paulista, concessionária da Rumo Logística, que liga a divisa São Paulo-Mato Grosso do Sul ao porto de Santos.
Fonte: Interent, Valor Econômico
ATENÇÂO…ATENÇÂO…ATENÇÂO, é hora de mobilização.
Companheiros(as) aposentados e pensionistas,já se 45 dias, desde o protocolo da pauta, de reivindicações, para a formalização do acordo 2017/2018, feito pela FNTF na empresa VALEC, até o momento nenhuma reunião, para decidir coisas corriqueiras, que se repetem todos os anos, onde só muda, é o indice de reajustamento salarial, então, conclamo a todos e todas,vamos fazer a nossa parte, solicitando ao Deputado ou Senador de nossa base, que envie correspondencia a Direção da VALEC, cobrando a abertura imediata das negociações, afinal, nós não podemos, nem devemos ficarmos deitados em berço esplendido, apenas esperando a boa vontade dos dirigentes daquela empresa, em tempo: de minha parte já solicitei a interferencia do Senador, Humberto Costa, vamos à luta.
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João
É isto aí. Vamos á luta. Que cada ferroviário aposentado e pensionistas procure os parlamentares da sua base e peçam que intercedam junto aos executivos do governo federal para a garantia dos nossos direitos. A luta,, como nos anos anteriores, não será fácil. Os ferroviários da extinta RFFSA em atividade, menos de 400, não operam mais os trens. Assim, não temos o poder da greve o que ocorria no passado. Somos hoje “padres” sem igreja.
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TEMOS QUE FAZER VALER OS NOSSOS DIREITO E NAO DEIXAR ACONTECER O QUE ESTA ACONTECENDO COM A URP QUE NINGUEM MAIS DA NOTICIAS
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Vera
É isto aí. vamos à luta
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