Colaboração do engenheiro Manoel Geraldo Costa,inventariante da extinta RFFSA
Há 10 anos em obras, a ferrovia poderá ser devolvida ao governo por falta de capacidade da CSN. Só 600 quilômetros dos mais de 1.700 saíram do até hoje.
O alto endividamento da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) poderá ser mais um argumento para o governo Federal intervir na obra da ferrovia Transnordestina. No terceiro trimestre desde ano, a dívida chegou a R$ 25,8 bilhões e a siderúrgica colocou em prática um plano de desinvestimento para sanear o caixa e está a procura de um sócio. A situação financeira da empresa reforça o discurso da União de que não há viabilidade econômica para que a ferrovia continue sendo controlada pela CSN.
Após 10 anos em construção, a Transnordestina continua inacabada e o investimento segue se multiplicando. O orçamento inicial era de R$ 4,5 bilhões e a projeção é de que alcance R$ 11,2 bilhões, numa obra com conclusão prevista para 2020. Dos 1.752 quilômetros de extensão, que deveriam ligar os Estados de Pernambuco, Piauí e Ceará, apenas 600 km saíram do papel e boa parte está se deteriorando. A obra foi lançada pelo ex-presidente Lula em 2006 e deveria ter sido entregue desde 2010.
ABSURDO DOS ABSURDOS.
Via de regra, sempre que leio, alguma matéria a respeito, desta ferrovia,os redatores sempre se reportam a mesma, como se ela tivesse iniciada em 2006, quando na verdade, esta obra,tem seu inicio em 1990,não sei se no governo de Collor ou de Itamar, porém o ano posso afirmar com certeza, pois estive visitando, neste ano, os primeiros 20 kms de terra planagem, entre as cidades de Salgueiro em direção ao Ceará , e pasmem os senhores, que a época , a obra foi interrompida por desvios financeiros, constatados por auditoria de TCU,e amplamente divulgada na imprensa Pernambucana através do deputado estadual< Elias Gomes, do PMDB, portanto não são simples 10 anos, mas 26 anos de incompetência , de sucessivos desgovernos, com relação as ferrovias.
CurtirCurtir