Sobre a anunciada notícia de restauração da centenária Estação da Leopoldina, Barão de Mauá, sede administrativa da extinta Estrada de Ferro Leopoldina abandonada há mais de 20 anos, recebemos do leitor Sérgio Iaccarino o seguinte brilhante comentário:

Finalmente uma iniciativa – ainda que tardia – para o restauro de um monumento da ferrovia brasileira. Sem saudosismos, mas como o velho ditado: “Antes tarde do que nunca”. Em um País como o nosso, no qual uma Casa de Cultura pode se transmutar em estacionamento de supermercado (como já registrei aqui neste espaço), em que uma estrutura “tombada” como a do Palácio Monroe na Cinelândia é literalmente tombada para dar passagem ao metrô com uma curva acentuada, dificuldade técnica facilmente transponível pela grande engenharia nacional e, portanto, sem necessidade de desmonte do referido prédio (que já havia sido sede do Senado Federal), como dizia é nesse nosso querido Brasil que a notícia da recuperação/ reforma/ restauração da Estação Leopoldina ganha contornos de exceção e de bom senso, enquanto política pública e de patrimônio cultural.