Diário de Pernambuco – Com dificuldades para cumprir o contrato assinado com o governo federal, a Transnordestina Logística S.A., empresa responsável pelas obras da Transnordestina, poderá ter que abrir mão da construção de um dos dois ramais restantes para a conclusão da obra. A informação foi revelada pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, durante uma entrevista concedida à Rádio Jornal nesta quarta-feira (11).

De acordo com o ministro, o trecho que não puder ser viabilizado pela TLSA deverá passar por um processo de relicitação. “Constatamos que a empresa tem dificuldade de tocar a obra nas duas vertentes. Está havendo negociação para permitir que uma delas, que está mais adiantada, possa ser concluída. Se a empresa não pode tocar essa outra vertente, entregue para alguém que possa para que o governo realize a relicitação e permita que uma outra concessionária conclua o serviço. O que não podemos fazer é ficar observando inertes a obra que não se desenvolve”, afirmou.

O diretor de Planejamento e Gestão de Suape, Francisco Martins, observou que, caso a fala do ministro seja aplicada na prática, o ramal Suape deverá ser contemplado. “Se ele for optar pela vertente mais adiantada, o ramal Suape tem 41% de avanço contra 15% de Pecém. Além disso, tem incontáveis vantagens do ponto de vista da viabilidade econômica, técnica e estratégica”, comentou.

Fonte: Diário de Pernambuco; Revista Ferroviária