Texto do eng. Geraldo de Castro Filho

Candidato ao Conselho Deliberativo da REFER- Nº 32

Nesta oportunidade vamos retratar a irresponsabilidade dos políticos e gestores públicos nos governos federais “democráticos” que sucederam aos governos militares em 1985.Tais políticos sempre se omitiram a disponibilizar o devido valor técnico comercial adequado bem como  os investimentos requeridos de forma a desenvolver e implementar um  modal ferroviário eficiente e moderno no Brasil, como de fato existe na maioria dos países desenvolvidos…

Cumpre salientar que além dos fretes menores e da acessibilidade a todos os cantos do país que existiam através da Rede Ferroviária Federal   – RFFSA, a qual foi destruída, esquartejada, e finalmente extinta, pelos referidos governantes. Eles impediram e sabotaram o progresso do Brasil nos últimos 24 anos.

É também fundamental salientar que o retrocesso de desestimular e desprezar o modal ferroviário, incidiu em fatores desenvolvimentistas de economia segurança e menor risco da incidência de acidentes (e óbitos) proporcionados pelas ferroviais.   É sabido que a ferrovia transporta mais progresso com menos ônus.

   Nos dias de hoje, reverberando as cargas volumosas por exemplo, UM       VAGÃO PODE TRANSPORTAR 100 a 120 toneladas de insumos, por viagem. Isto equivale a dizer que um vagão pode retirar da estrada 4 CAMINHÕES.

Hoje temos no Brasil composições de trens com 100/ 120 vagões em trechos ferroviários menos especializados. Nos trechos mais modernos, já circulam composições com 200 vagões, puxados por modernas e potentes locomotivas eletrodiesel, montadas no Brasil.

Então, se um vagão pode transportar o equivalente a 4 caminhões, um trem/dia equivale a tirar das rodovias 400 a 480 caminhões/dia,

No trecho entre Belo Horizonte e Rio de Janeiro e no trecho Belo Horizonte e Vitória, os quais já dispõe de sistema de controle de tráfego ferroviário centralizados, modernos, podemos fazer circular em cada trecho nada menos que, 10 composições, sendo cada uma com 120 vagões carregados por dia.

Isto equivale a dizer igual a 1200 vagões/dia os quais tirariam 4800 caminhões/dia da rodovia.

Continuando o raciocínio, teríamos, em único mês o expressivo número de 300 composições ferroviárias transportando 360.000 vagões. Isto equivale a afirmar que seriam retirados 1.440.000 caminhões p/ mês das rodovias.

POR ANO SERÃO “17 milhões 280 mil” caminhões a menos em UM ÚNICO TRECHO ferroviário, digamos entre Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Imaginemos ao menos 5 trechos, já existentes desde o tempo da RFFSA de norte a sul do país…

Imaginemos com a construção da ferrovia Norte sul e da ferrovia Leste Oeste que estão no radar do atual governo federal. Tais monumentais e importantes ferrovias se encontram com pequena parte dos trechos e ramais executados, mas, com obras criminosamente paralisadas e   projetos ainda incompletos e mal elaborados, apesar de terem consumido milhões de reais em compra de materiais e contração dos serviços. Atualmente, estas obras estão aguardando a conclusão da elaboração dos projetos definitivos e dos processos de concorrências para escolha das empresas que executarão os serviços da implantação estrutural e procederão a gestão do modal, dando enorme salto no desenvolvimento do país.

A ferrovia, bem administrada com gestores bem-intencionados e preparados, dispondo de regras de circulação dos trens bem redigidas e fiscalizadas pode tirar “86,4 milhões” de caminhões por ano das rodovias brasileiras.

É mister   ressaltar, o extraordinário número de acidentes e óbitos que serão evitados. Exaltar a quantidade de assaltos e roubos de cargas que ocorrem presentemente nas rodovias que serão impedidos. Exaltar o volume de combustíveis que será economizado. Exaltar a melhoria na mobilidade de carros, ônibus e pequenos caminhões nas rodovias que certamente será obtida. Exaltar principalmente a rapidez do acesso das cargas ao seu destino final que será alcançada …

ACORDA BRASIL!!!

ESCOLHA POLÍTICOS RESPONSÁVEIS PARA CONDUZIR A NAÇÃO!!!

Abraços

Eng. Geraldo de Castro Filho

Candidato 32 ao Conselho Deliberativo da REFER