Por Fernando Abelha
Dos cerca de 340 ferroviários oriundos da RFFSA, ainda, em atividade na VALEC- Engenharia, para onde foram transferidos por sucessão trabalhista, 150 se desligaram no dia 31 de outubro, ao aderirem ao Plano de Demissão Voluntária – PDV, oferecido pela empresa aos ferroviários da RFFSA. Está previsto novo desligamento em 30 deste mês para os que não aderiam de imediato, mas que poderão ainda fazê-lo.
Assim, ficará significativamente reduzida a referência com os ativos que até hoje serve para revisão salarial dos aposentados e pensionistas, que têm como paradigma os companheiros que se encontram em atividade, conforme determina a legislação que concedeu a complementação salarial à categoria. Este fato dificultará, cada vez mais, a atuação da Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF na defesa da revisão salarial da categoria, através dos Acordos Coletivos do Trabalho.
Para o grupo de participantes da Fundação REFER, que se desligou em 31/10/2018 a Fundação divulgou, ontem, em seu site, o seguinte comunicado:
PALESTRA PDV RFFSA
Grupo desligado em 31/10/18
Com objetivo de prestar esclarecimentos que possam auxiliar na decisão para requisição do benefício de aposentadoria na REFER, a Fundação realizará palestra na próxima terça-feira (13/11), às 14 horas, em seu auditório.
A apresentação destina-se, exclusivamente, aos empregados que aderiram ao PDV da patrocinadora RFFSA, com desligamento em 31/10/2018.
Para participar é necessário realizar inscrição até quarta-feira (07/11), encaminhando mensagem com nome completo, matrícula na RFFSA e melhores meios de contato (telefone e e-mail) para o endereço pdvrffsa2018@refer.com.br.
A Fundação encaminhará e-mail com a confirmação da sua inscrição.
Professor, Bom dia!! Conforme prevê a legislação em vigor, quando não houver mais funcionários na ativa no quadro da Vale, os reajustes serão concedidos anualmente pelo INSS. ABS.
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Luciana
Assim esperamos que os reajustes sejam também aplicados nos salários complementados pela União Federal.
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Caro Professor, existe um problema grave em relação a isto que precisamos tratar. Quando detalhamos o valor do benefício complementado existe uma informação no relatório destacada da seguinte forma:
Benefício Previdenciário…………..R$ xxxxxxx (cada benefício tem um determinado valor).
Na teoria, esse valor corresponde à RMI (Renda Mensal Inicial) atualizada pelo INSS. Ocorre que a atualização (feita pelo INSS) apresenta valores muito defasados, por exemplo, é comum um ferroviário que recebe recebe aproximadamente R$ 2.000,00 ter o Benefício Previdenciário equivalente a R$ 250,00.
Tenho receio que o INSS aplique o reajuste anual sobre esse valor, assim fazendo, a cada ano vai diminuir o valor complementado pelo Tesouro, mas não haverá qualquer reajuste sobre o valor bruto do benefício, implicando na prática em congelamento dos valores dos benefícios.
Na minha opinião, precisamos reunir as Lideranças Ferroviárias e discutir com o INSS o ajustamento do benefício previdenciário do ferroviárias, isto é, a atualização da RMI de cada ferroviário ou dos seus beneficiários.
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Prezado Alexandre
Este é, também, o meu entendimento. Mantive contato ontem com o ministro Hélio Regato na FNTF. Ele demonstrou preocupação a nossa revisão salarial
(ACT) e com o desligamento em massa dos empregados da RFFSA. Disse que está estudando alguma saída para garantir a nossa completação salarial nas mesmas condições de hoje. Acrescentou que nada fará sem a participação dos sindicatos e das Associações de Classe para o que pretende agendar um encontro na FNTF.
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Professor, corrigindo Valec*.
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Quando não tiver nenhum ferroviário da extinta RFFSA que foram cedidos para VALEC, que servem de paradigmas para o nosso aumento, provavelmente os nossos reajustes serão pelo INSS.Agora eu pergunto: COMO FICAM AQUELES APOSENTADOS OU PENSIONISTAS QUE RECEBEM ACIMA DO TETO DO INSS ? Se alguém me puder informar,eu agradeço.
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Pois é ODEVAR, eu mesmo não recebendo o TETO, percebo que meu salário mesmo assim ´e complementado, ou seja a parte do INSS é ainda menor que os praticados dentro da tabela RFFSA,
então nos restam estas duvidas.
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Também gostaria de saber como Odevar Rodrigues e o Prof. Abelha,como ficarão os complementados pela União. Isso vai dar panos pras mangas ! Nem a inflação anual estão nos dando,imagine nossa complementação !
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Enquanto os ferroviários ficam sem o seu
mísero reajuste anual e sem o pagamento das perdas reconhecidas pela Comissão Paritária, o STF tem seu reajuste aprovado e o salário vai a 39 mil reais. Revoltante!!!!
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