Comentários de Fernando Abelha

Pesquisa e edição Luis Fernando Salles

Os desmandos que levam à corrupção sistêmica e ao ganho fácil, mais uma vez penalizam o trabalhador brasileiro. É preocupante a declaração do Ministério Planejamento quando, em tom de ameaça, afirma que a aposentadoria e pensões do trabalhador poderão não ser pagas se não ocorrer a reforma da previdência.

A anarquia domina as nossas instituições enquanto a população assiste estarrecida os mais variados discursos em defesa de reformas que, se necessárias, não podem e não devem serem conduzidas a toque de caixa.

O ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, voltou a defender a reforma da Previdência e buscou dimensionar a situação atual do principal gasto do país. “A gravidade da situação é essa: estamos prestes a não poder pagar a Previdência”, disse em participação no 14º Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo.  “Não há possibilidade de estabelecer equilíbrio fiscal sem a reforma da Previdência.” Segundo Dyogo, o crescimento de R$ 50 bilhões ao ano das despesas previdenciárias engessa os demais gastos primários do governo federal. “Não há como manter investimento com as despesas da Previdência crescendo R$ 50 bilhões ao ano”, disse.

Fonte: Internet