Por Fernando Abelha
Recebemos do presidente da FNTF, Hélio Regato, o seguinte e-mail:
Estimado Fernando Abelha
O que combinamos a respeito da publicação do documento que encaminhamos às autoridades, estamos cumprindo. Lhe repassamos a cópia para ser usada no blog, que tão bem vem sendo conduzido pelo nosso professor. Ficará a seu critério a redação do documento que estará fazendo parte da divulgação do nosso expediente. Vamos à luta:
Ofício n° 005/17 – PR/FNTF
Rio de Janeiro, 02 de junho de 2017.
Ilmo. Senhor Superintendente de Recursos Humanos da
VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S/A
Mauro Sergio Almeida Fatureto
C/C Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil e presidência da VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S/A.
A Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários e seus filiados abaixo relacionados vem à presença de V.S.ª para expor e a seguir requerer:
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Rio de Janeiro;
– Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo;
– Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias nos Estados do Paraná e Santa Catarina;
– Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Belo Horizonte;
– Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias no Estado do Rio Grande do Sul;
– Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Mogiana;
– Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias no Estado do Ceará;
– Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana.
– Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo.
Estarreceu-nos, surpreendentemente, o conteúdo do ofício, nº 1924/2017/SUREH/DIRAF, encaminhado à nossa entidade pelo senhor Mauro Sergio Almeida Fatureto, Superintendente de Recursos Humanos desta conceituada empresa quando, em ato unilateral, por possível desconhecimento e total desrespeito não só à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, em seus artigos 611 e 612, como também à nossa entidade ao deixar de agendar audiência de mediação por nós solicitada, em 30 de março de 2017, através de pauta de reivindicações encaminhada a esta superintendência.
Na audiência solicitada que arbitrariamente nos foi negada, pretendíamos iniciar as tratativas, no sentido, entre outros pleitos, da VALEC proceder ao reajustamento dos salários, no mínimo, pela inflação arbitrada pelo Governo Federal a partir de 1º de maio, data base da categoria dos ferroviários da extinta RFFSA.
Na ocasião retornaríamos às negociações quanto ao cumprimento da recuperação das perdas salariais dos ferroviários apuradas nos últimos anos, e que foram sobejamente reconhecidas pelos participantes da Comissão Paritária designada pela empresa através de portaria nº 283, editada em 06 de maio de 2014. O referido documento determina que a mesma contará com quatro representantes da empresa e três representantes da entidade de classe. O objetivo da comissão tem a finalidade de avaliar e sugerir adequações nas tabelas remuneratórias dos empregados ativos do quadro especial da VALEC, a mesma tinha como meta o prazo de 180 dias contados na forma da lei nº 9784 de 29/01/99 para a entrega do relatório conclusivo ao diretor-presidente, questão esta já concluída desde o início de 2015 e o saldo apurado foi a defasagem de 34,6% sem a inclusão do que ficou restando dos anos de 2015 e 2016.
No momento em que Excelentíssimo Senhor Presidente da República ressalta em seus pronunciamentos “ser necessário colocar o Brasil nos Trilhos” a classe ferroviária é perversamente atingida pela decisão unilateral da VALEC ao se recusar a conceder qualquer reajuste anual da inflação, arbitrada pelo Governo Federal.
Na oportunidade, lembramos Vossa Senhoria de que as decisões tomadas para os 380 ferroviários da extinta RFFSA, em atividade nesta empresa, transferidos por sucessão trabalhista, recaem nos 70 mil ferroviários aposentados e pensionistas, a maioria em avançada idade, que também carecem de ter atualizados, anualmente, os seus proventos, até porque o reajuste aplicado em janeiro de 2017 no INSS diz que até o salário mínimo aplicar-se-á 6,47% e acima do salário mínimo 6,58%. É triste, mas é a realidade que estamos encontrando. Acredito que o nobre presidente descobrirá a solução que o caso necessita.
Saudações,
Hélio de Souza Regato de Andrade
Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários
Parabéns ao Sr. Helio Regato pela iniciativa e pela luta constante para ver reconhecidos os direitos dos Ferroviários. Que Deus o abençoe e que tudo se resolva o mais rápido possível.
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Luciana
O Hélio Regato está consciente da nossa luta e já tem planejadas outras medidas em nossa defesa. Vamos aguardar
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Prezado Jornalista – Fernando João Abelha Salles.
Esperamos que diante do documento acima citado, enviado pela F.N.T.F., possa sensibilizar ao presidente da VALEC Engenharia e Construções de Ferrovias S/A., em resolver o mais rápido possível esse Acordo para não se transformar numa novela como ocorreu nos acordos anteriores.Acabaram com a RFFSA mas não com os FERROVIÁRIOS.Respeito é bom e a gente gosta.
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Caríssimo Odevar
Estamos juntos nesta luta.
Abraços
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Fizeram tanta lambança nas Administrações Valec que, agora o que é certo, não sabem como cumprir. Temos que trabalhar junto ao Ministro dos Transportes atual, para resolver este mal feito.
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Mirian
A luta está iniciada. Vamos em frente
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Estranho a atitude do supdrintendente de Recursos Humanos da VALE se negando, covardemente, audiëncia aos representantes da classe ferroviária, na questão do reajuste – ACT, com vigência de 1° de maio de 2017, por ignorância e desconhecimento a CLT, e a Lei dos Direitos Adquiridos, cujo atual predidente da Repùublica fez questão de afirmar que seria respeitado. Será que a VALEC vai postergar este direito? Até quando? Se ligam senhores dirigentes da VALEC.
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Em vários pronunciamentos do presidente TEMER, ele deixou claro que todos direitos adquiridos seriam respeitados, e a VALEC vai ignorar?
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Carlos
Eu acredito no ministro dos Transportes e no presidente Temer que quando na vice-presidência,por várias vezes, recebeu nossos companheiros dca Associação Mútua da Estrada de Ferro Leopoldina e dão andamento aos pleitos a ele levados.
O importante, agora é chegarmos nele.neste dif[ícil momento que o Brasil atravessa
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TODOS PARTICIPANDO, chegamos lá.
Conclamo, a todos os aposentados e pensionistas complementados, solicitarem de seus deputados, federais e senadores, encaminharem correspondencia a direção da VALEC, cobrando a imediata abertura das negociações, e principalmente a apresentação de proposta de reajuste salarial, nós não devemos aceitar de maneira nenhuma, sermos tratados como aposentados de SEGUNDA OU TERCEIRA categoria,até o momento os unicos aposentados do BRASIL, que estão sem reajuste salarial, somos nós ex-ferroviarios da RFFSA.
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Quero mais uma vez cumprimentar o presidente Hélio Regatto pela posição firme, como sempre, mas manifestar a minha indignação pelo fato ter estarmos subordinados a essa gentalha sem escrúpulos, sem caráter e aproveitadora das benesses governamentais. Nada mudou nesta Valec. Continuam esses indivíduos mamando na empresa que estão ajudando a enterrar. O que é que ganham prejudicando uma classe que tanto progresso trouxe ao país? Ministério Público neles. Vão encontrar muita coisa, não só do tempo do malfadado Juquinha das Neves, como de agora também, disso tenho certeza. Pobres ferroviários. Pobre Brasil. Pobre povo brasileiro.
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Amigo Luiz Carlos Vaz
É inacreditável tanta incompetência e arbitrariedade. Vamos aguardar um pouco para saber qual serãos os novos momentos. Se possível veicule estes protestos nos seu blog e na mídia do Rio Grande do Sul onde você ainda milita.
Abraços
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Prezados,
Aonde está a Diretoria da VALEC, que não se manifesta e deixa o Superintendente de Recursos (des)Humanos fazer o que quer e bem entende. Cadê a Diretoria de Administração e Finanças, cujo diretor é o Sr. Handerson Cabral Ribeiro, responsável pelas tratativas do Acordo Coletivo?
Entendo, s.m.j., que a correspondência deveria ser endereçada ao Ministro, com cópia para a Diretoria da Valec e a Superintendência de Recursos Humanos.
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Paulo
Vamos aguardar a orientação de nossos órgãos de classe para agirmos. Este blog se proõe a ser um forum de debates e ação dai chamar-se ferroviavezevoz.
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O FERROVIARIO E UM SOFREDOR, TEM QUE LUTAR P OR UM AUMENTO QUE É DE DIREITO, ENTRA NA JUSTIÇA DESDE 1992 PARA RECEBER O QUE É DE DIREITO COMO O CASO DA URP GANHA A CAUSA E NÃO LEVA , SÓ DEUS PARA AJUDAR A PASSAR POR ISSO TUDO
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O que nos resta agora, é aguardar a boa vontade, ou melhor, a consciência dos que nem se preocupam com a nossa classe.
Vamos ter fé e continuarmos nessa corrente positiva, pois
Deus está nos protegendo, para sempre.
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João Abelha, Parabens por esse belo trabalho de divulgação e apoio com relação aos problemas que afligem os ferroviários ativos e inativos, assim como demais noticias relevantes. Esse espaço era necessário, pois a classe ferroviária, pós regime militar se tornou massa de manobra de grupos politicos descompromissados com a realidade do País. A situação a que chegou a REFER, bem denota o descaso e falta de representatividade politica, que com o passar dos anos e anos, foi a situação se agravando até o ponto em que chegamos e tende a piorar, vide aposentados da Petrobrás (apenas que o salário deles é em média o dobro/triplo dos ferroviários).
O mesmo comentário se aplica aos reajustes salariais, sempre relegados as negociatas de sindicatos e assemelhados – eis aí o resultado triste, para não dizer, nefasto, prejudicando toda uma classe que alavancava o progresso do Brasil. Vejamos se agora, quando o agravamento da situação atinge niveis insuportaveis, que ocorra de fato uma mobilização maciça e séria, da classe comprometida, evitando que em breve sejamos obrigados a viver mendigando favores…em troca da nossa dignidade da classe..
….
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Prezado Tito
As suas palavras traduzem a angústia que de há muito macula o trabalhador ferroviário. Quanto a revisão do nosso salário, de fato aviltado, ainda contamos com a FNTF enquanto ferroviários em atividade existirem. Hoje, são, apneas 380. Quanto o último se desligar da VALEC, sucessora da RFFSA, como ficaremos? Quem irá defender os nossos direitos de vez que a legitimidade da FNTF terminará. É hora sim de nos unirmos para que sejamos todos, ativos e aposentados, vinculados a estatal CBTU, filha da RFFSA, e ainda em operação. Este assunto é complexo mas, necessário de ser levado à discussão por nossos órgãos de classe. Perdemos a referência RFFSA. O PLANSFER se foi, fruto da corrupção entre os anos de 2003 a 2008. A REFER está no pelourinho. Vejo como muito nebuloso o nosso futuro.
Obrigado.
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