Pesquisa e edição Luis Fernando Salles
Comentários de Fernando Abelha
O governo federal planeja a construção de duas linhas de trens de média velocidade, com investimentos que podem superar R$ 40 bilhões. A primeira ligaria São Paulo à cidade de Americana, passando por Jundiaí e Campinas, num trajeto de 135 km. A outra, entre Brasília e Goiânia, teria 210 km.
No entanto, é bom lembrar que a última vez que o governo tentou viabilizar, por conta própria, a construção de um projeto de trem de passageiros de alta velocidade, foi um fiasco. O Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligaria Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro em viagens a mais de 300 km por hora, uma obra de mais de R$ 30 bilhões, teve discussões infindáveis no governo Dilma e gastos milionários com o projeto, mas nunca saiu do papel.
Os estudos de viabilidade dos dois projetos já estão na mesa da Secretaria Executiva do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI), que concentra os projetos federais de infraestrutura logística. No caso do trem que sairia da capital federal, a proposta já está em fase mais avançada, com análise pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e perspectiva de lançamento de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), para testar o interesse do mercado.
Projetos à parte, todo esforço agora está concentrado em responder uma dúvida básica: de onde vai sair o dinheiro para tirar essas obras do papel. Uma das alternativas é usar PPPs, as parcerias público-privadas.
O custo total do projeto que ligaria Brasília a Goiânia, em uma viagem de aproximadamente 1h30, está estimado em US$ 8,5 bilhões. Esse valor equivale a cerca de US$ 40 milhões – ou aproximadamente R$ 120 milhões – por quilômetro.
Por essas estimativas, os 135 km de trilhos entre São Paulo e Americana teriam custo de US$ 5,5 bilhões. Numa conta simples, portanto, os dois empreendimentos somam US$ 14 bilhões, ou cerca de R$ 43 bilhões, se considerado o câmbio atual.
Fontes do setor ferroviário confirmaram que os valores estão dentro da média verificada em outros países que investiram em trens de média velocidade, aqueles que permitem viagens com velocidade média entre 160 e 180 km/hora, podendo chegar a 200 km/hora. É preciso ponderar, no entanto, que diversos fatores podem influenciar diretamente nesses custos, como a escolha da tecnologia que será usada e as desapropriações necessárias no traçado do trem.
Fonte: Internet; O Estado de São Paulo

È verdade Terta?
Pois é, após entregar a preço de banana podre, a malha ferroviária da RFFSA e FEPASA,hoje milhares de kilômetros de via, estão sucateados e abandonados pelos concessionários, trechos importantes e estratégicos, como os localizados no Nordeste, que ligam todas as Capitais Nordestinas, e por ondem passavam cargas e passageiros, agora vem o governo com essa conversa fiada de construir novas linhas, dar para acreditar nisso?
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João
Eu não acredito.
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Temos que mostrar a esses doidos que projetam tais loucuras que o país não comporta mais as ideias mirabolantes, temos sim que reformular os contratos vigentes para que sejam ampliadas melhorias e velocidades vigentes assim como um atendimento maior à população por onde circulam os trens.
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Prezada Myramos
É isto aí…
Como se não bastassem os seus argumentos é bom lembrar que o ramal de São Paulo está subaproveitado pela concessionária. Toda a infraestrutura já existe. Basta, apenas, retornar com os trens de passageiros noturnos, expressos e rápidos aliviando, assim, a rodovia Dutra e oferecendo à população uma opção de modal para passageiros que sempre existiu no saudoso período da RFFSA. O mesmo poderá ser aplicado às linhas da Leopoldina para o Norte Fluminense, atendendo |Macaé e Campos, hoje totalmente inoperante com toda a sua infraestrutura pronta para o transporte de passageirose cargas. A Estação Barão de Mauá, memorável edificação histórica, no centro do RJ, abandonada e depedrada, poderia ser reativada para receber este fluxo dos trens de longo percurso. Basta, apenas, a vontade política.
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