Correio do Estado (MS) – Concessionária Rumo Malha Oeste recebeu três autuações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no mês passado (maio) pelo abandono de 94% das edificações dos 303,5 km do ramal da linha férrea entre Indubrasil (Campo Grande) e Ponta-Porã. Por cada auto de infração, a punição prevista é de 10% da receita mensal da empresa ou do valor do prejuízo causado, o que for maior.
Entre as constatações dos técnicos da autarquia que vistoriam o trecho, entre os dias 7 e 11 de abril deste ano, estão três edificações demolidas, cinco não localizadas, duas invadidas, destacando que “são 17 edificações arrendadas em mau ou péssimo estado, ou seja, a grande maioria das 18 edificações existentes”.
É citado que “a inspeção extensiva das Edificações que constam do Anexo II do Contrato de Arrendamento nos pátios revelou aspectos recorrentes do mau uso e negligência na manutenção, conservação e segurança patrimonial. Os ativos ferroviários como pátios, terreno da faixa de domínio, OAEs e edificações não contam com vigilância patrimonial e nenhum programa de inspeção e monitoramento”.
Esta avaliação é a mesma para as áreas dos pátios, sendo que o relatório cita que dois pátios não puderam ser inspecionados pois a concessionária não soube localizá-los e que há “depredação e/ ou ausência da superestrutura da via permanente de linhas e desvios; Invasões de terreno arrendados inspecionados; Falta de limpeza, capina e roçada”.
Dos 16 pátios vistoriados, 14 estão com suas áreas ocupadas pela população. O levantamento aponta que em sete pátios de cruzamento de trens as linhas desviadas encontram-se removidas, alteradas, inativas: Bolicho, Sidrolândia, Piqui, Maracaju, Sete Voltas, Itahum e General Rondon.
Com essa situação de abandono, a ANTT avaliou que foi desrespeitado o contrato de concessão, apontando que a “Concessionária/ Arrendatária removeu, alterou, inativou linhas desviadas de pátios sem autorização prévia, inclusive com supressão de linhas e invocação para si de privilégios sobre os imóveis arrendados, o que caracteriza infração ao inciso IX, da cláusula quarta do contrato de arrendamento firmado entre as partes.

OXENTE,! AGORA QUE A ANTT, VEIO NOTAR, ESTES DESCASOS DE TODAS AS CONCESSIONARIAS, COM O PATRIMONIO FERROVIARIO, QUE LHES FOI ARRENDADO, ISTO É EM TODO BRASIL, AQUI NO NORDESTE, É DESDE 1998, SÃO MILHARES DE KILOMETROS ABANDONADOS, CENTENAS DE IMOVEIS INVADIDOS, E NINGUÉM TOMA PROVIDENCIA NENHUMA.
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João Batista
Triste realidade. O abandono do patrimônio ferroviário que no passado era maior de todos entre as estatais, estupidamente foi abandonado verdadeiro crime de lesa-pátria. Dos 28 mil quilômetros de linhas, hoje arrendados por meia dúzia de empresas, estão em operação cerca de nove mil. para transportar as cargas próprias dos arrendatários. A carga geral está em cima de caminhões, com até oito eixos e reboque contanto com outros tantos, verdadeiros vagões ferroviários. Acabam com as rodovias e provocam continuados acidentes. Uma vergonha para um país continental.
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bom dia e certo pagar os aposentados e pensionistas os 5.32 % da paridade 2025 Sr.Abelha brigado
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