Escrito por Valdemar Medeiros

Compartilhar no WhatsApp
Compartilhar no Facebook
Compartilhar no LinkedIn
Compartilhar no Telegram
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no E-mail

Trilho que transportava ouro no século XIX virou passeio turístico de 45 minutos com 18 km de extensão
Foto: Canva + IA

Trajeto ferroviário entre Mariana e Ouro Preto é operado pela Vale e preserva uma das rotas mais antigas do Brasil, com 18 km de extensão e vagões que cruzam montanhas, rios e casarões do período colonial

Em pleno século XXI, um dos trajetos ferroviários mais simbólicos do Brasil continua em atividade, não para escoar riquezas minerais, mas para transportar histórias, cultura e turistas. O trem turístico que liga Mariana a Ouro Preto, em Minas Gerais, percorre um trajeto de apenas 45 minutos, mas que concentra séculos de memória brasileira. Essa linha, que remonta ao século XIX, foi criada originalmente para transportar o ouro extraído da região — uma das mais ricas do país no período colonial. Hoje, ela é operada pela Vale, com o objetivo de manter viva a conexão ferroviária entre duas cidades tombadas como patrimônio histórico nacional. Com 18 quilômetros de extensão, o passeio proporciona uma imersão no passado, cruzando pontes, túneis, encostas rochosas e vilarejos preservados.

Um passeio curto, mas repleto de significado

Embora o trajeto seja breve, ele é um dos mais emblemáticos do turismo ferroviário nacional. Saindo da estação de Mariana, construída em 1914, o trem percorre áreas de mata atlântica e chega a Ouro Preto em cerca de 45 minutos — o tempo ideal para que os turistas possam aproveitar a paisagem e, ao mesmo tempo, explorar as cidades antes ou depois da viagem.

trilho é o mesmo utilizado há mais de 100 anos, e a ferrovia passa por trechos que, no passado, transportavam ouro, pedras preciosas, carvão e ferramentas entre os núcleos coloniais da Coroa Portuguesa. O retorno desse trajeto como atrativo turístico foi viabilizado com apoio da Fundação Vale e o projeto de recuperação patrimonial da região.

Fonte: Internet

Compartilhar no WhatsApp
Compartilhar no Facebook
Compartilhar no LinkedIn
Compartilhar no Telegram
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no E-mail