Por Fernando Abelha

A propósito do Projeto de lei 1466/2025 – que trata de alterações e remunerações do Poder Executivo Federal e consequentes emendas de parlamentares em defesa da correção dos salários de ferroviários ativos, aposentados e pensionistas, obtivemos junto a Manoel Geraldo Costa, presidente da Associação dos Aposentados – AARFFSA a desalentadora informação de que nada foi aprovado.

Manoel Geraldo esclareceu que “sobre a então MP 1286/24, foram inseridas várias emendas, da lavra de parlamentares, aos quais, a classe agradece o imprescindível apoio.

Dentre eles:

Deputados federais:

Laura Carneiro, PSD RJ; Paulo Abi- Akel- PSDB-MG; Reymont- PT – RJ; Mauricio Marcom- PODEMOS – RS. e o Senador Isalcy Lucas- PL RJ.

A Medida Provisória foi encaminhada ao plenário transformada em Projeto de lei 1466/2025, que trata da alteração de cargos e remunerações no Poder público federal. Apenas a deputada Laura Carneiro voltou a apresentar emenda.

A referida emenda apresentada pela nobre deputada, a quem a classe agradece pelo inestimável apoio, tratava da atualização da tabela salarial da extinta RFFSA. Foram contabilizados e anexados mais de 4000 abaixo assinados, difundido por diversos órgãos de classe e ferroviários em geral.

Inicialmente, foi solicitado por alguns deputados a retirada de pauta de nossa emenda que, infelizmente, acabou sendo rejeitada por falta de orçamento.  Temos informações de que apenas uma emenda, entre dezenas apresentadas, mereceu aprovação.

É uma enorme derrota da classe, que tinha a expectativa de correção da enorme e comprovada injustiça contra os ferroviários, responsáveis por transportar, por mais de um século, riquezas de norte a sul deste país.

Vamos em frente, pois, somos resilientes e não desistiremos. Precisamos retomar a atenção para carta enviada ao Presidente da República, contendo várias demandas, extraídas do Primeiro Congresso Nacional dos Ferroviários, inclusive a revisão da tabela salarial. Esta carta, da lavra de vários órgãos de classe, encontra-se em analise, na Ouvidoria do Ministério dos Transportes.

A LUTA CONTINUA.”