Por Fernando Abelha

Para os Cristãos a Sexta-feira da Paixão representa uma data magna em nosso calendário. A crucificação de Jesus pelos que se recusavam a aceitar ser ele filho de Deus, enviado para orientar os humanos, que viviam um dos piores momentos históricos da humanidade.

Jesus chegou e viveu entre nós como qualquer humano. Nos legou através dos evangelistas os escritos que mostram todos os caminhos para que a humanidade encontre a paz através do amor ao próximo e assim os caminhos que nos levam ao Pai Eterno, Criador do universo.

É importante não esquecermos a grandeza de Jesus entre nós.   Em 2025 anos tem lembrada universalmente as datas de seu nascimento e de sua morte. Mudou o calendário para antes e depois de Cristo, enquanto que as igrejas cristãs celebram nas duas datas, sua presença entre nós até os dias atuais.

Assim, diferentemente das comemorações do seu aniversário, a oração desta Sexta-Feira da Paixão registra o seu calvário, daí ser profundamente silenciosa.

É acompanharmos Jesus no caminho em direção ao Gólgota e sua morte na cruz. Silenciarmos nossa mente, e abrirmos o coração para contemplarmos a Paixão redentora do Senhor. No percurso solitário com Jesus não encontramos o “Deus do poder”’ que se impõe, mas o “Deus do amor” que se deixa expor à crucificação, então a maior das fragilidades imposta a um humano, porque o amor significa admitir a possibilidade de ver-se recusado e rejeitado. Pela fragilidade do amor, Deus manifesta à toda humanidade sua força misericordiosa, até os dias atuais.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo