Texto do leitor que assina apenas Antônio
Manter um sistema ferroviário integrado, no Brasil, se tornou quase um desafio.Com o Desenvolvimento rodoviário, o transporte ferroviário foi deixado de lado. Depois da Privatização da RFFSA, o sistema ferroviário ficou, ainda mais, fragmentado (isolado), com ferrovias e estações de embarques abandonadas. Agora, com a privatização ferroviária, os gestores privados, tem preferência pelas cargas, mais lucratividade.
É preciso, dar importância ao transporte ferroviário de passageiros, pois ele é, também, importante. Para que exista mais sustentabilidade ferroviária, no que diz respeito à logística, viagens e turismo ferroviário é preciso que seja feita a interligação à nível transcontinental, das ferrovias da Companhia Vale, a Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), no Sudeste, com a Estrada de Ferro Carajás (EFC), no Nordeste e Norte. Já, as ferrovias: Centro Atlântica FCA, entre BH-MG, sentido Bahia, com a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), na Bahia. E depois, com a Ferrovia Norte-Sul, em Goiás e Tocantins, que entrariam no trajeto, como INTERMEDIÁRIAS. Existe também, a possibilidade da interligação de um trajeto intermediário da ferrovia Centro Atlântica (FCA), entre Belo Horizonte-MG, passando pelo Oeste Mineiro, com trajeto até chegar à Capital Goiânia-GO, com sentido até a Ferrovia Norte-Sul, em Goiás/Tocantins.
Para trens mais rápidos, com maior estabilidade, as ferrovias, principalmente a Centro Atlântica, precisam ser adaptadas com o sistema de bitola larga. E é precioso, que o trem de passageiros, seja apropriado para longas viagens transcontinentais, com poltronas que viram camas; Wi-Fi; toilettes; som; vagões com restaurantes, para mostrar mais interesse parte dos passageiros que, com isso, vão abandonar seus automóveis de viagens, que estão causando inúmeros acidentes rodoviários. Isso traria, com maior movimento, mais retorno lucrativo para as companhias ferroviárias.
Todavia, isso só vai ser possível de acontecer, se existir vontade política CONSTANTE, com uma parceria PÚBLICO-PRIVADA, com o fornecimento de subsídios, pela União, para uma reestruturação das linhas férreas, com mais Estações de embarques, nos novos trajetos.
O sistema ferroviário brasileiro, ainda, não está adaptado para circular trens de velocidade. Para isso, os cruzamentos dos trens, com veículos rodoviários devem ser evitados, com pontes acima, ou abaixo do nível dos cruzamentos. É preciso um investimento pesado e considerável para que, com um certo tempo, MAIS NO FUTURO, todas as ferrovias, túneis e altas pontes sinuosas, sejam duplicados, para evitar demora nas viagens, proporcionando um transporte ferroviário, mais rápido.
