Nota da redação por Fernando Abelha
Em atenção ao comentário da ferroviária Edneide Costa, o advogado e ferroviário Alcir Alves de Souza traz os seguintes esclarecimentos:
-Além das entidades citadas, existem a FENAFAP e as Associações, que podem demandar qualquer tipo de ação em benefício daqueles a quem representam, ou da classe, como um todo. Denota-se, infelizmente, que nenhuma dessas corporações se mostra disposta a isso. O fato é que a inércia se faz presente, pressupostamente por insegurança, acomodação, falta de sensibilidade ou mesmo compaixão. Nada impede, entretanto, que um aposentado, ou grupo de aposentados, acione a União (sucessora da extinta RFFSA) e a INFRA (substituta da VALEC), com vista ao cumprimento dos direitos que lhes são assegurados. É um procedimento que pode demorar ou não, a depender de cada uma das instâncias que percorrer. São direitos incontestáveis. A ação, na hipótese de um grupo, é coletiva. Creio que uma banca de advogados abraçaria, ou melhor, patrocinaria a causa. Os honorários, como de praxe, só são cobrados no caso de êxito. Geralmente, em torno de 20 a 30% sobre o valor que couber a cada um dos representados. Poderá haver isenção de custas judiciais, se, em havendo o pedido, o juiz conceder a gratuidade do benefício.”
Nota da Redação
O editor deste blog, também ferroviário, entende da necessidade de os ferroviários recorrerem à justiça na busca de seus direitos, notadamente das perdas salarias que aviltam os salários em torno dos 60%.
Para tanto, coloca este espaço à disposição para que se proceda a inclusão de ferroviários que queiram ajuizar. No entanto, seria importante ter à frente uma Associação de Classe, Sindicato ou Federação, com seu corpo jurídico, o que daria maior segurança a todos.
Fica em aberto esta proposição.
Edneide Costa em Dez anos se passaram (2014/2024), tempo que se perdeu desnecessariamente, e que frustrou os anseios de toda uma classe…
Que situação vergonhosa essa. Não consigo entender os motivos que levaram e levam a FNTF e os Sindicatos a não moverem ações na justiça para resolver esse imbróglio dessas perdas salariais. Sr. Alcir, por gentileza, me responda se depende da FNTF e dos sindicatos para entrar na justiça, porque se não depender, precisamos que alguém tome a frente disso.

Já que os sindicatos não se manifestam, volto a sugerir que a AARFFSA ou outra, contrate um escritório de advocacia ligado a um dos ministros atuais do STF, para entrar com uma ação coletiva pleiteando principalmente a correção da nossa tabela salarial completamente defasada há anos, pois argumentos não faltam, senão vejamos, foi feito um trabalho há bastante tempo provando a defasagem em pauta, existem níveis com valores abaixo do salário mínimo, ferindo completamente a Constituição, etc.
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Jacks
O assunto já foi levado a AARFFSA.
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