Por Willian Adeodato

Parabéns João Abelha. As notícias dos investimentos chineses são alvissareiras. Uma pena que o egoísmo, e eu posso falar disso, pois combato essa mazela em mim diariamente, vem impedindo o Brasil de ter um plano nacional de desenvolvimento consistente, acima de partidos políticos e preferências pessoais das pessoas que decidiram se dedicar a fazer política. Desde o golpe da República, o país vive de apagar o passado. A cada grupo que chega ao poder a ordem é jogar tudo no chão para apagar a memória do antecessor, uma herança da chamada República Velha que destruiu quarteirões inteiros no Rio de Janeiro para apagar a memória do Brasil colônia e imperial sem se preocuparem também com o desperdício de dinheiro. Ouso desde a infância que política é coisa de desonestos, dito por pessoas bem intencionadas. Pois bem, eles tomaram conta. O que vemos é uma maioria de dirigentes com filas de processos, alguns precisam de liminar para assumir os cargos ao qual são indicados. Dito isso, voltemos ao seu artigo sobre os investimentos chineses. A maioria deles emperradas, pois a simples troca de grupo de poder político proporcionado pela democracia virou uma armadilha que compromete o futuro do país porque a cada eleição o grupo vitorioso elege uma ideologia em detrimento, muitas vezes, de um projeto nacional que coloque o Brasil na vanguarda das nações, contribuindo com a sua parte para a construção de um planeta sustentável. Ainda sobre a China sugiro uma visita à 9ª mostra de filmes chineses realizados pelo Instituto Confúcio. Está em cartaz, um belo documentário sobre os trens de alta velocidade da China.