Da leitora Silvia Vidotto

– Infelizmente, já era de se esperar tal atitude da INFRA. Como bem já foi dito, há 20 anos que estamos nessa guerra pelos ACTs de fato e direito nossos.

Mesmo em vias de ter o ACT 23-24 finalizado, quando os vencimentos reajustados, estiverem em nossas contas, devemos continuar com nossa pressão que foi inequivocadamente importante, junto com atuação da AARFFSA.

Não podemos parar mais. Não podemos ir às ruas, fazer greves, como antes, por sermos beneficiários e não ativos. Mas temos sob nossos dedos, o teclado de um computador/celular que nos dá acesso aos órgãos de nosso interesse, para solicitar, até exigir, o que nos devem vitaliciamente.

Todos sabemos que verba tem para tal. Sabemos que esse governo tem que “tampar” os buracos financeiros desde 2018. Que tem tido dificuldades em governar por conta das picuinhas e intolerâncias do Congresso Nacional, e por isso, tem a necessidade de liberar verbas altíssimas para suas emendas parlamentares. Essa necessidade, abala a intenção de controlar os gastos do governo e manter inflação sob controle. Sabemos tudo isso. Mas não justifica que nossa categoria, alijada, humilhada e totalmente esquecida, pague por esses contratempos e sejamos contemplados com míseros 3,45% de reajuste anual. Bem abaixo da inflação que tanto querem manter sob um controle à beira do fracasso.

As gôndolas dos supermercados/lojas estão aí para provar que já não temos mais como consumir até o básico referente à média de nossas idades. Desabafo, revolta? Sim. Muitos de nós ajudam no sustento de nossas famílias.

Provavelmente (quase certamente) teremos que judicializar o ACT 24-25. E porque não? Até como forma de nos impor, para que não esqueçam daqueles que deram a vida pelo trabalho e, por lei, temos que ser respeitados pelas patronais, sindicatos e todos os que estão diretamente envolvidos com nossos ACTs.

Nas próximas eleições, não podemos também, esquecer daqueles que nos deram as costas, que fingiram preocupação com nossas causas. Todos os setores têm “loby” e nós não? Seremos, então, aposentados e pensionistas da extinta RFFSA atuantes, através de nossos teclados/celulares, pois, para muitos, são o que nos resta como meio de pressão e conseguir nossos legítimos objetivos.”