Recebemos do ferroviário advogado Alcir Alves de Souza, realista comentário sobre passividade nos Acordos Coletivos do Trabalho – ACT, que penaliza a categoria.

– Como ferroviário aposentado da extinta RFFSA, também sofro as consequências do descaso dos órgãos do Governo Federal, aos quais compete resolver a questão da atualização dos salários/proventos da classe.

A inércia das Federações, nesse sentido, também se faz presente. De se notar a falta de dinâmica, de vontade de agir. Quanto às sugestões jurídicas “milagrosas”, como disse o senhor Francisco Mattos, quero lhe dizer que estas não existem. As sugestões jurídicas, de minha lavra, oferecidas por meio deste veículo de comunicação, só teve um propósito: obrigar a União (sucessora da RFFSA) e a VALEC a cumprirem as leis. No caso, por meio de uma ação civil pública, no âmbito da Justiça do Trabalho.

Antes de concluídos os trabalhos da Comissão Mista, constituída pela VALEC, já se sabia, consoante art. 283, da Portaria que a criou, que a empresa não se obrigava a cumprir o resultado. Nove anos se passaram. Os representantes da classe, tomados de muita boa fé, acreditaram, foram sendo conduzidos em banho-maria. Agora, tal qual, acontece com os que ainda recorrem a políticos de plantão.

O resultado? Sem comentários.”