Por  Larissa Ventura –

Colaboração de Almir Gaspar e Manoel Geraldo Costa

Comentários inicias de Fernando Abelha

Esse pode ser o primeiro passo para revitalizar o prédio da estação da Leopoldina

Nunca deveriam ter desativado a Estação Barão de Mauá. Quando na Divisão Especial a estação recebia os trens de Duque de Caxias, Linha Auxiliar além dos noturnos Vera Cruz e Santa Cruz que se destinavam a São Paolo e Belo Horizonte. Por baldeação em São Cristóvão os passageiros oriundo dos subúrbios de Deodoro, Japeri e Santa Cruz.

A Divisão Especial chegou a transportar nos dias úteis mais de um milhão de passageiros, nos cinco subsistemas. Infelizmente, como geralmente acontece, a incompetência e os interesses pessoais estão acima dos interesses do País, públicos e humanos..

Segundo o engenheiro Almir Gaspar, presidente da Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Leopoldina – AEEFL ” devemos pressionar o governo do Estado do Rio para por em prática essa medida importantíssima à revitalização da Estação Barão de Mauá, monumento histórico, com mais de 100 anos, hoje em processo de total abandono.

Disse ainda que Luiz Baratta, engenheiro que trabalhou na Leopoldina, na Oficina de Praia Formosa, candidato à presidência do CREA/RJ, se junta ao presidente da AEEFL, na defesa do restabelecimento das linhas férreas no trecho São Cristóvão x Leopoldina, revitalizando uma região esquecida pelos governos, com a criação no prédio da estação, do Museu Ferroviário, e um corredor histórico na região. Vamos trabalhar juntos ada ALERJ, Governos Federal, Estadual e Municipal, para concretização do projeto”. Disse.

A notícia veiculada pela imprensa carioca dá conta que a empresa Central Logística, vinculada à Secretaria de Estado de Transportes, anunciou, durante reunião pública na Assembleia Legislativa do Rio, que vão ser necessários R$ 21 milhões para reativar a linha entre as estações São Cristóvão e Leopoldina. No orçamento estão previstas a recolocação dos trilhos e a eletrificação da linha com nova rede área.

O trecho conta com menos de um quilômetro e pode ser o primeiro passo para revitalizar o prédio da estação da Leopoldina.

A estação da Leopoldina está fechada há cerca de 20 anos. O prédio possui um rico acervo histórico, mas que está abandonado.