G1 – A reportagem especial do Fantástico revelou flagrantes de um crime que está acontecendo a caminho do Porto de Santos, o maior do Brasil. Trens que carregam toneladas de soja estão sendo saqueados, gerando pânico em quem trabalha nas ferrovias
No meio do problema, solitário, está o maquinista. Ele puxa 100, 120 vagões abarrotados de mercadorias valiosas. E não tem nem o poder, nem o dever de combater os assaltos.
“Eu sinto pânico, porque eu não sei o que tá acontecendo lá atrás na composição”, diz o maquinista que não quis ser identificado.
“Imagina só você entrando em serviço, com oito horas de trabalho, vai passar nas áreas críticas, seu trem sofre vandalismo, você não pode sair da locomotiva. Ocorreu situação de falarem com o maquinista pelo rádio, na frequência dos rádios, nas locomotivas. Você entra na faixa da locomotiva pra falar pro maquinista parar e ameaçar o maquinista”, diz Rogério dos Santos, do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias.
“É uma profissão que eu gosto desde pequeno. Vamos dizer que é uma paixão, né? Mas nos dias de hoje, está virando um pesadelo”, lamenta o maquinista.

Volto a dizer, que o grande problema ferroviário no Brasil, são suas linhas centenárias, que não permite uma velocidade comercial maior que 16 a 20 km/h, visto suas sucessivas curvas acompanhando talvegues e encostas de rios, o que dá oportunidade de que PINGENTES se aproveitem dessa velocidade para pegarem até carona sempre na cauda desses trens, podendo pular de um para o outro sem nenhuma preocupação.
Isso é uma coisa peculiar que ocorre desde meus tempos como ferroviário da ativa, e enquanto tivermos essa malha viária, sem nenhuma correção ou retificação de seus trechos, será um eterno pesadelo para os maquinistas.
Pois com o acréscimo de vagões ligados a uma única composição, essa velocidade comercial tende inclusive a diminuir
Hoje piorando mais visto que com a tecnologia aplicadas ao sistema motor de cada locomotiva, as empresas agora privatizadas, aboliram o que chamávamos de MAQUINISTA AUXILIAR.
PAULO CESAR RFF SR-2 REFER COFIS Nº 64
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Fiz um e ele desapareceu.
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Paulo Cesar
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