Por Fernando Abelha

A editoria do blog vem recebendo várias denúncias sobre os desmandos que ocorrem na Fundação REFER em seus vários segmentos. Entre estas denúncias é afirmado que o seu prédio está, em determinados momentos, totalmente desprotegido, pondo em risco o patrimônio da Fundação, seu sistema informatizado de dados (CPD) e a consequente segurança de registros cadastrais.

Existe uma Gerência de Riscos que, estranhamente, não atenta a este assunto de singular importância. Existem, também, Auditoria Interna e Conselho Fiscal que têm legitimidade para agir em decisões tão inconsequente como esta em desvaler o prédio.

Por sua vez, conselheiros deliberativos que deveriam se reunir, ordinariamente, uma vez ao mês o fazem em constantes sessões extraordinárias, quase que semanalmente, usufruindo de diárias pagas pelas reservas financeiras de ferroviários e metroviários participantes. Portanto, a possível desculpa de economia com salários de vigias  não se justificaria se comparado às sessões extraordinárias.  Onde está a PREVIC, órgão do Governo Federal responsável pela fiscalização e acompanhamento dos Fundos de Pensão?

Eis outras denúncias encaminhadas ao blog:

– Professor, isto aqui está uma bagunça. A REFER não tem mais ninguém aos sábados, domingos, feriados e diariamente a partir das 10 horas da noite. O prédio fica totalmente abandonado. Vêm sendo registradas em outros edifícios aqui no Centro da cidade, invasões com depredações, furtos e vandalismo.

O senhor, quando na chefia do Gabinete do DIPRE, em passado recente testemunhou o incêndio ocorrido no restaurante ao lado ameaçando o nosso prédio. Quando os bombeiros chegaram a Brigada de Incêndio da REFER já havia dominado parte das chamas.

Outro absurdo é o impedimento dos funcionários ingressarem no prédio no início da jornada. Somente pouco antes do horário formal, as portas são abertas. Ficam todos na rua sob a chuva. As calçadas são estreitas, com riscos de atropelamentos.