Comentários de Fernando Abelha

Colaboração de Aramis Lussac e Manoel Geraldo Costa

É crescente e perversa a situação de insegurança dos 41 mil ferroviários aposentados e pensionistas da extinta RFFSA, que a cada ano vêm minguar os seus vencimentos, pelo comportamento covarde dos que deveriam aplicar em 1º de maio aos salários os reajustes reconhecidos pelo governo em correção à crescente inflação.

Todos sabem que a CBTU foi uma subsidiária da RFFSA, constituída na década de 70 do século passado para operacionalizar o transporte de massa nos subúrbios das capitais de Estados. Desde então preservada como empresa estatal e assim, seus ferroviários tiveram anualmente a justa correção em seus salários o que não ocorreu com os ferroviários da RFFSA ativos, aposentados e pensionistas que através dos anos recebiam sempre valores abaixo do índice inflacionário. Nos últimos quatros anos nem isso foi concedido. Correção zero…

Por colaboração de ferroviários leitores do blog, publicamos abaixo, ilustração que deixa claro a triste situação que atinge a categoria dos ferroviários das extintas RFFSA e da FEPASA.

Eis a colaboração enviada:

Prezados colegas ferroviários
Comparem as tabelas RFFSA e CBTU, numa análise simples:


Salário inicial RFFSA nível médio 808,45 + 51,71
Salário inicial CBTU nível médio 1.817,79;


Salário final RFFSA nível médio 2.749,37 + 315,33
Salário final nível médio CBTU 7.278,65 (técnico);


Salário inicial RFFSA nível universitário 1.373,07 + 140,09
Salário inicial CBTU nível universitário 5.735,83;


Salário final RFFSA nível universitário 4.953.54 + 613,14
Salário final nível universitário CBTU 12.660,45;


Salário inicial RFFSA cargo de confiança  1.047,87 +  102,38
Salário inicial CBTU cargo de confiança 3.626,49


Salário final RFFSA cargo de confiança 11.596,40 + 1.134,16

Salário final da CBTU  cargo de confiança 21.101, 42

Resta-nos lutar por nossos direitos, seja através dos órgão de classe ou por cada um de nós. Procurem em suas cidades os parlamentares que necessitam de seus votos e peçam a eles que atuem junto ao Ministério dos Transportes e órgãos afins em favor da classe ferroviária das extintas RFFSA e FEPASA, hoje  prejudicada perversamente e fadada à caminhar para a miséria se essa anomalia não for corrigida.