Durante uma audiência na Alerj foi divulgado que caso não haja um acordo financeiro entre a SuperVia e o Governo do Estado os serviços serão interrompidos

Na segunda-feira, (11/07), foi realizada uma audiência pública da CPI dos Trens da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e durante o encontro foi divulgado pela Gumi Brasil, controladora da SuperVia, que depende de recursos do Governo Estado para continuar operando o serviço.
A partir de agosto, o sistema ferroviário pode ter serviço interrompido caso não haja acordo entre o Governo do Estado e a companhia que detém o controle acionário da concessionária SuperVia.
Em 2010, o contrato de concessão com a SuperVia foi prorrogado pelo Poder Executivo até 2045. No entanto, a concessionária pode devolver a gestão em 2023, caso não estejam sendo cumpridas as obrigações previstas.
Segundo o diretor-executivo da Gami, Kazuhisa Ota, a expectativa é de que seja firmado um novo termo aditivo para que o Governo do Estado garanta o reequilíbrio financeiro do contrato, permitindo que a empresa, que se encontra em recuperação judicial, volte a operar o sistema de forma eficaz.
O subsecretário de Mobilidade da Secretaria de Estado de Transportes (Setrans), Alexandre Daiuto, afirma que o valor exato do repasse ainda está sendo discutido por representantes da pasta, como: a Agência Reguladora de Transportes (Agetransp), da empresa Gumi Brasil e da SuperVia. O acordo deve ser celebrado ainda este mês.
Fonte: Diário do Rio
É sabido que um dos problemas financeiros da Supervia era com o custo da energia elétrica que com a limitação do ICMS a 18% deve ter trazido algum alívio nos custos de manutenção. Mas seguramente o maior problema não deve ser esse, e sim, a perda, ou falta de passageiros. Seria de bom vítreo que todas as variáveis fossem levantadas.
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