Por Fernando Abelha
Neste dois de maio, ansiosos de expectativas, consultamos o bem construído site da Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF, na esperança de encontrar alguma informação sobre o esperado Acordo Coletivo do Trabalho, impetrado junto a VALEC – Engenharia. Nada está registrado.
Entendemos que é hora das Federações – FNTF ( Sindicatos de Trabalhadores Ferroviários); FENAFAP ( Associações de Aposentados e Pensionistas) e FAEF ( Associações de Engenheiros Ferroviários) – disponibilizar, permanentemente, informações à classe e, assim, dar transparência às suas atitudes, na defesa da categoria, pela qual seus dirigentes foram eleitos.
-Silêncio sepulcral” como costuma afirmar o ferroviário/advogado Alcir Alves de Souza.
Descaso absoluto, afirmo eu.
Sobre o assunto, ainda está estampado no site da FNTF, apenas o chamado Boletim Informativo Nº I, do mês passado, que tanto alento trouxe à categoria pela disposição de lutar, demostrada na defesa dos velhos e combalidos ferroviários aposentados e pensionistas das extintas RFFSA e FEPASA. Mas, a notícia empalideceu em sua intenção.
Não restam dúvidas, que os brasileiros como um todo, vivem momentos angustiantes em suas economias domésticas, pelos descontroles do custo de vida, na continuada alta da inflação, reduzindo a cada mês o poder de compras de subsistência, entre eles, os indispensáveis medicamentos e alimentos, além dos serviços públicos de água, gás e eletricidade.
Notadamente, em angustiante ansiedade, assim estão os ferroviários que, a partir de 1º de maio, ironicamente Dia do Trabalhador, entram no quarto ano de congelamento dos seus salários. É inacreditável tanta indignidade dos responsáveis pela famigerada VALEC – Engenharia e a cumplicidade dos políticos que até então ocuparam o Ministério da Infraestrutura e hoje estão a catar votos para governador do Estado de São Paulo.
Diz o dito popular: “…quem espera sempre alcança…” No entanto, aos ferroviários vale acrescentar: desespera quem espera sem esperança.
Governos anteriores ao atual, em menor ou maior escala, sempre concederam reajustes. No entanto, e tenho bem marcante nas paredes da minha memória, eram criticados com um viés ideológico feroz. Aonde encontram agora estes críticos? Silentes, quiçá arrependidos!
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A verdade é que esses dirigentes estão recebendo alguma coisa em troca!
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O pior é que nem o STEFBH, cuja VALEC considera a base territorial, até agora também não se manifestou a respeito.
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Jacks
Segundo consta o Sindicato de BH é base territorial para os empregados da VALEC. Os ferroviários da RFFSA continuam com a legitimidade da FNTF.
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SAUDADES DOS PELEGOS DE ANTIGAMENTE.
DECEPCIONANTE DUPLAMENTE, REAJUSTE ZERO, E O COMPORTAMENTO DAS ENTIDADES DE CLASSE, ´E DE CAUSAR ESPANTO E TRISTEZA, NINGUÉM FALA NADA E NEM APONTA QUAISQUER ATITUDE, NENHUMA MOBILIZAÇÃO, E ERA JUSTAMENTE AS ENTIDADES QUE OUTRORA APONTAVA O NORTE DAS LUTAS, TALVEZ FOSSE O CASO, DE SE CRIAR UMA COMISSÃO INDEPENDENTE, DE CUNHO NACIONAL PARA VER SE ENCAMINHAMOS ALGUMA COISA. NÃO PODEMOS É MORRER NA ” TUIA”, COMO SE DIZ NO NORDESTE.
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Já estava escrito nas estrelas.
Reajuste , só se formos a justiça, como já falou o Dr. Alcir.
Vamos ter que comer só arroz e macarrão só uma vez por dia e, olhe-olhe.
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E a Refer, existe alguma esperança de reajuste?
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A REFER certamente reajustará os valores dos proventos das aposentadorias. Estima-se que seja em 22%, a partir do corrente mês.
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Retificando o informado , estima-se em torno de 12% o reajuste da REFER, a partir do corrente mês.
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Fiquei sabendo ontem la no STEFBH que não houve nem a reunião para o acordo.
Com certeza vai novamente para o dissídio.
Sei que o sindicato enviou PAUTA DE REIVINDICAÇÕES com acho 11 CLÁUSULAS, mas não definidas com relação ao item reajuste, apenas aplicando solicitando que a VALEC cumpra as cláusulas contratuais idênticas as aplicadas a seu efetivo. Só isso.
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Paulo, pelo que sei, para ter Dissídio só com o consentimento da Empresa. Se ela não estiver de acordo não há Dissídio. Isso após a Reforma Trabalhista no mandato do ex-Presidente Temer.
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Pelo jeito vamos ficar os 4 anos , de Bolsonaro , sem aumento , será que vamos a 8 anos?
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