Prezados Companheiros Ferroviários.

Na busca da verdade, a fim de alimentar de notícias a nossa classe tão sofrida, desamparada e desinformada fui, ontem, como Presidente da Associação MÚTUA da E.F. Leopoldina, recebido no Sindicato dos Ferroviários de Belo Horizonte por sua Presidente, Edna Bezerra, em uma verdadeira interação entre Sindicato e a Associação.

A recepção foi a melhor possível já que Mineiro entende Mineiro. Procurei alguns esclarecimentos sobre dúvidas que afligem nossa classe. Assim, informo o que me foi dito, sem juízo de valor ou opinativo. Edna Bezerra me deixou a vontade para informar à categoria.

Por sua vez passei a ela as últimas movimentações no que se refere nossa Revisão Salarial. Em contra partida apuramos como está o andamento da URP. O último despacho do juiz no Processo, que em deferência especial ela me forneceu uma cópia, define que este pertence, exclusivamente, ao Sindicato de BH, sem permitir nenhuma interferência no andamento do mesmo. Tendo o processo transitado em julgado, o Juiz deu 45 dias para que o Sindicato reavalie os valores dentro do quantitativo já estabelecido e apresente aquele juízo.

Portanto, nenhum valor de interessado ainda não é do conhecimento de ninguém. Após o prazo, o Sindicato irá se pronunciar. A presidente do Sindicato fez um apelo para que aguardem e não remetam seus documentos pessoais. Poderiam cair em mãos de criminosos.

Com relação ao Dissídio/Acordo Coletivo que muito nos interessa junto a VALEC, ressaltou que a Reforma Trabalhista e por determinação do Governo, está proibida qualquer negociação entre outras partes interessadas. Através de decisão do TST, em documento remetido as partes, fica consignado que a prerrogativa de negociações futuras, somente cabe ao Sindicato de Belo Horizonte. Os demais são considerados sem a representatividade legal, baseado na transferência territorial para Brasília, onde toda alta administração da VALEC foi instalada. Assim, a legitimidade para tratar do assunto pertencem ao Sindicato de Belo Horizonte, base territorial da VALEC.

Perguntada se uma futura negociação. beneficiária somente aqueles que estivessem na base territorial do Sindicato de BH, esclareceu que estas negociações são feitas através dos ativos, que prestam serviços a VALEC e, assim, em consonância com a legislação, atingirá aos aposentados e pensionistas ferroviários em todo Brasil, por força das Leis da PARIDADE. Disse, ainda, que a partir de 2022, vencidos todos entraves atuais, voltará à negociar com a Estatal, dentro das prerrogativas que o Tribunal determinou.

Sai dali, após a entrevista com a presidente Edna Bezerra, do Sindicato dos Ferroviários de Belo Horizonte, muito agradecido com a certeza que a Associação MÚTUA cumpriu mais uma vez, através de seu Presidente a missão de informar aos seus associados e a classe como um todo, hoje tão desprotegida. Tudo foi possível através da benevolência da Presidente do Sindicato EDNA BEZERRA que com a maior boa vontade liberou as informações, e a quem mais uma vez agradecemos penhoradamente.

ADAUTO ALVES.