Diário de Pernambuco – Pensada como um grande projeto de integração regional, a Ferrovia Transnordestina foi uma ideia ambiciosa desde a sua concepção. Para a construção da ferrovia, foi realizada, em 1997, a concessão da Malha Ferroviária Nordeste para a Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), por 30 anos. Seria responsabilidade da CFN a construção da Transnordestina, mas, restando pouco mais de cinco anos para o fim da concessão, o projeto não foi concluído. Além do atraso, o trecho da ferrovia que conectaria o Porto de Suape, em Pernambuco, à malha ferroviária, corre o risco de ser cortado do projeto.
Apesar de ainda não haver um pronunciamento oficial do governo federal em relação à construção da Transnordestina, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, comunicou, em uma entrevista ao Valor Econômico, concedida recentemente, que o traçado será entregue somente até o Porto de Pecém, no Ceará. Segundo Freitas, não haveria viabilidade para as obras dos dois trechos e, por conta disso, apenas um deveria ser construído.
O pronunciamento do ministro da Infraestrutura tem acalorado debates e levantado questionamentos sobre as motivações para a escolha do trecho cearense. Políticos e agentes públicos têm se esforçado para atrair a atenção do público para o imbróglio que envolve a controversa ferrovia.
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